30/11/2009

SAMUEL ÚRIA | "Nem lhe Tocava"

"Nem lhe Tocava" (FlorCaveira, 2009), aqui está um dos discos mais esperados neste final de ano. Chegou hoje às lojas o novo trabalho de Samuel Úria.
A propósito da edição de "Nem lhe Tocava", aqui ficam as palavras do escritor Jacinto Lucas Pires.
"Se António fundia Braga e Nova Iorque, Samuel atravessa Dylan e Paião, Vitorino e Waits. Se Variações soube pôr mundo no Minho, Úria põe este mundo no outro, e o outro neste, e tudo em breves canções orelhudas. Mas, por favor, nada de mal-entendidos.
Este artista é de sínteses, não é sintético. Isto é música muito humana, de carne e osso, verdadeira e impura, cordas, respirações, arranhões, falsetes. Um cantautor a sério a brincar com o seu tesouro. O quê, nomes, História? Bem, vamos a isso: Zeca Afonso, António Variações, Sérgio Godinho e – Samuel Úria. Sim, isso mesmo. E não, não é nenhum “por exemplo”.
Esta música não tem medo de atacar o clichê mesmo no meiinho, naquele ponto onde ele é mais sensível. Vira-o, desvira-o, reinventa-o de tal maneira que, quando damos por nós, estamos a olhar-nos ao espelho destes monumentos disfarçados de coisa respigada.
Para os alternativos, fica o aviso: não se assustem com o aparato de produção, não há aqui nenhum “compromisso”, nenhuma “cedência”. Pelo contrário, este “Nem Lhe Tocava” (que título do caraças, meu) é objecto perigoso, perigosíssimo.
E, para os convencionais, só um recado: ouçam sem preconceitos, sem pressas, com a calma possível, no meio do mundo, e depois vejam que tal. Em verdade vos digo, Samuel Úria é tão bom que devia ser proibido.
Ele compõe, escreve, toca, canta, teatra, arranja, dispara mais rápido que qualquer sombra, faz tanto e tudo bem. Mais que bem, brilhantemente, incrivelmente, genialmente, despretensiosamente. Mas, pois, não me puxem pelo advérbio.
Podia falar de “Não arrastes o meu caixão” – quando primeiro a ouvi, arrisquei que era um fado-spaghetti, agora não sei se não será mais um western-sarrabulho – ou de “Rua da Fonte Nova, 171” – um ar-de-blues ao mesmo tempo comovente e contido – ou de “Teimoso” – sucesso pop em falsete fabuloso que põe Beck e PREC na mesma faixa –, mas, num disco destes, é demasiado difícil escolher só uma canção, só duas, só três. À volta de “Nem lhe tocava” devia haver uma fita vermelha com o aviso: aqui há mesmo 12 canções.
Não, para falar desta grandeza, temos de nos socorrer dos clássicos, não há hipótese. Samuel Úria diz-se “músico ligeiro”, mas o facto é que estas canções conseguem, e citemos Drummond, “erguer-se em arco sobre os abismos”."

VÍDEOCLIP | "Saúde" - Aquaparque

É com "saúde" que os Aquaparque nos brindam com o novo vídeoclip da banda. Aqui fica o vídeo, para bem da nossa "saúde"!

NORTON | Tour Europeia

Os Norton dão início na próxima quinta-feira a uma digressão europeia de dez dias com "expectativas gigantes".
"Vamos tocar em algumas das mais importantes cidades da Europa. Acho que uma digressão desta dimensão é um daqueles sonhos de qualquer músico", disse à Lusa o baterista do grupo, Rodolfo Matos.
Os Norton são formados por quatro músicos e editaram até ao momento um EP, dois discos de originais e dois álbuns de remisturas.
O mais recente trabalho de originais, "Kersche", foi editado em 2008, e cruza momentos rock com diversos apontamentos de cariz electrónico, com uso recorrente a teclados e sintetizadores.

MINTA & THE BROOK TROUT | Agenda

Agenda:
04 de Dezembro - Auditório CDGO, Porto (18.00h)
04 de Dezembro - Passos Manuel, Porto (23.00h)
05 de Dezembro - Guimarães (0.00h)

TEREZA SALGUEIRO EM CONCERTO

29/11/2009

VIRIATO TELES | Discurso Directo

Depois de Lisboa, Viriato Teles, vai estar no próximo dia 5 de Dezembro na cidade do Porto, para apresentar a reedição do livro "As Voltas de um Andarilho - Fragmentos da vida e obra de José Afonso" (Assírio & Alvim, 2009). O médico e guitarrista Rui Pato, que foi o principal e mais regular acompanhante de José Afonso nos anos 60, estará presente nesta apresentação. O Portugal Rebelde esteve recentemente à conversa com Viriato Teles e revela-lhe agora em "Discurso Directo" algumas das razões da edição de "As Voltas de um Andarilho".
Portugal Rebelde - O que podemos encontrar de novo na reedição de "As voltas de um andarilho - Fragmentos da vida e obra de José Afonso"?
Viriato Teles - Além de algumas correcções de pormenor, acrescentei alguns outros textos e um novo conjunto de fotografias, incluindo algumas que até agora nunca tinham sido publicadas. Destaco sobretudo as fotos do Carlos Gil, um grande repórter fotográfico, meu amigo e do Zeca, infelizmente também já desaparecido. E as do Luís Paulo Moura tiradas durante o último espectáculo de José Afonso, em Maio de 1983 no Coliseu do Porto. São, na sua maioria, retratos que até hoje nunca tinham sido publicados. Além disso, incluí uma relação, tão exaustiva quanto possível, das versões de temas de Zeca gravados por outros intérpretes, desde os anos 60 até hoje. Consegui recensear à volta de 300 versões, incluídas em mais de 200 discos gravados por diferentes artistas de Portugal, Brasil, Espanha, França, Alemanha, Estados Unidos. Na verdade, a obra de Zeca é muito mais universal do que se pensa, e este levantamento prova de que ele é seguramente um dos autores portugueses mais cantados pelo mundo fora. O que não espanta, se pensarmos naquilo que a “revolução dos cravos”, que é como o nosso 25 de Abril é conhecido fora de Portugal, representou para o mundo nos anos 70. Não é exagero dizer que foi um dos mais importantes movimentos revolucionários da segunda metade do século XX, e José Afonso, através da “Grândola” e não só, foi o seu mais genuíno porta-voz.
PR - Sei que seguiu muito de perto as voltas deste "andarilho". Que memórias guarda do homem e do músico José Afonso?
VT - Além do criador genial que todos podemos ainda hoje apreciar, era um ser humano de excepção e uma pessoa de grande coerência ética e estética. Tê-lo conhecido e ter privado com ele em alguns momentos da sua vida foi, obviamente, um privilégio e contribuiu muito para a minha formação. Guardo uma recordação muito viva do modo como se relacionava com o mundo, da sua inquietude permanente, do seu enorme sentido de humor. Tudo isso ajudou a fazer de mim aquilo que sou hoje. Porque nós somos quem somos, mas somos também fruto daquilo que nos rodeia e do que colhemos das pessoas que cruzam as nossas vidas, e nesse sentido eu reconheço que tive sorte, já que conheci algumas pessoas fantásticas. E não falo apenas de gente que conheci episodicamente no decurso da minha vida profissional, mas de alguns amigos que fui conquistando dentro e fora dos jornais, como o Adriano Correia de Oliveira, o Fernando Assis Pacheco, o Carlos Paredes, o Afonso Praça, a Edite Soeiro, o Miguel Serrano, o Luís Pignatelli – para citar apenas alguns dos que já partiram. Todos eles, cada um à sua maneira, foram importantes para mim.
PR - Como é que explica que as músicas de José Afonso de há 40 anos, mantenham a mesma frescura e modernidade que tinham quando foram escritas?
VT - Isso acontece porque, por um lado, “o Zeca era mesmo genial”, como muito bem explica o Sérgio Godinho no prefácio do meu livro. As canções do Zeca, mesmo as mais datadas, mostraram ser capazes de resistir ao tempo de um modo que só excepcionalmente acontece no mundo da música popular. Um ouvinte que chegasse agora de Marte poderia pensar que o “Cantigas do Maio” foi gravado na semana passada, porque não há nada nesse disco que acuse o “peso” da idade. E isso é o que distingue os génios dos criadores vulgares. Por outro lado, as próprias palavras que o Zeca canta mantêm, infelizmente, toda a actualidade, e isso também talvez seja uma razão para que muitas pessoas continuem a identificar-se com estas canções, que falam de problemas que nunca deixaram de existir. Porque ainda há muitos “meninos do bairro negro” e continuam a existir uma data de “vampiros”, mesmo que por vezes andem por aí de face oculta…
PR - Que canções do "Zeca" escolhia como músicas da sua vida?
VT - Ui! São tantas que a escolha se torna virtualmente impossível. Dependendo da altura, poderia escolher o “Menino d’Oiro”, que é um tema referencial da minha infância, ou a “Canção de Embalar”, que foi a primeira música do Zeca que dei a ouvir ao meu filho. Ou o “Por Trás Daquela Janela” ou o “Fui à Beira do Mar” ou o “Maio Maduro Maio”, porque todas elas são das canções mais belas que conheço. Ou o “Nefretite Não Tinha Papeira” e o “Primo Convexo”, porque também gosto muito da vertente surrealista do Zeca. Sinceramente, é uma escolha muito complicada…
PR - "A música é comprometida quando o músico, como o cidadão, é um homem comprometido". Foi este o caminho que José Afonso nunca deixou trilhar?
VT - Sem dúvida. Ele manteve-se coerente e lúcido até ao fim, nunca deixou de lutar pela “cidade sem muros nem ameias”, a “capital da alegria” que foi, afinal, a razão de ser da existência de todos os que procuraram fazer do mundo um lugar melhor para se viver. E se, por um lado, estou de acordo com os que dizem que não se pode reduzir José Afonso à intervenção política – porque a sua música vale por si mesma, independentemente de outras razões – também creio que o oposto é igualmente redutor. Não se pode olhar para a música de Zeca e esquecer o resto, as circunstâncias que lhe deram origem. Ou seja: nem o revolucionário deve sobrepor-se ao artista, nem o músico deve fazer esquecer o militante. Se houve coisa que ele nunca quis ser foi uma unanimidade, e não podemos ignorar o carácter utilitário que ele sempre atribuiu à sua música, como factor de agitação de massas. Escolheu o lado esquerdo da vida, viveu e morreu nele, e é aí que deve continuar.
PR - José Afonso morreu há mais de duas décadas. Sente que há uma nova geração, que ainda não descobriu a vida e a obra deste "andarilho"?
VT - O Zeca morreu há 22 anos, mas de certo modo está hoje mais vivo do que nunca. Creio que a nova geração já o descobriu, pelo menos em parte, e a prova disso está em que nos últimos dez anos foram gravadas tantas versões de músicas dele como as que foram feitas ao longo das duas últimas décadas do século passado. Isso acontece pelas razões que apontei atrás: a modernidade que esta música continua a ter e que exerce um natural fascínio junto dos mais novos, mas também, julgo eu, porque muitos desses jovens se identificam com as preocupações expressas nestas músicas. Claro que nem todos apreendem o Zeca da mesma maneira, e não há mal nenhum nisso, bem pelo contrário. O importante é que quem hoje parte para a redescoberta das suas canções esteja disponível para ver não apenas a letra e a música, mas também a “alma” que existe em cada uma delas.
PR - O "Zeca" será recordado para sempre como um símbolo da liberdade?
VT - Mal estaremos quando assim não for. Espero bem que sim, porque o é, de facto. E não só em Portugal. Ainda há poucos dias, numa entrevista na RTP 2, o Luís Sepúlveda falava da importância que José Afonso e a revolução portuguesa tiveram para os chilenos, durante os tempos difíceis da ditadura de Pinochet, e que a “Grândola” era ouvida em segredo e cantada nas prisões, como um hino de resistência. Na pesquisa que fiz para este livro encontrei mais de 60 versões da “Grândola”, gravadas por artistas de pelo menos uma dúzia de países, desde Espanha à Finlândia, Brasil, Holanda, Chile, Alemanha, Suécia, Estados Unidos... Em versões instrumentais, corais, de jazz, rock, sei lá! Além das que nunca chegaram a ser gravadas e outras que provavelmente existirão e ainda não descobri. Isto ajuda a compreender a dimensão universal deste homem e desta obra. Em Portugal habituámo-nos a pensar em ponto pequeno, e por isso já ouvi dizer que o Zeca é «o nosso Pete Seeger» ou «o nosso Bob Dylan». Mas eu creio que é o inverso: com todo o respeito que tenho por ambos, eles é que são os Zecas norte-americanos…

VÍDEOCLIP | "Voltar" - Rodrigo Leão

Hoje recuperamos o tema "Voltar" do álbum "Mundo" (2006) de Rodrigo Leão.
O músico apresenta-se hoje na Fnac Guimarães, a partir das 17.00h, para apresentar o seu mais recente trabalho - "A Mãe".

B FACHADA | Vila Real

“Princesa pop, palhaço pirómano, petrarquista pirata, perfeccionista patife, porfiado e prolixo poeta — tudo adjectivos começados por ‘b’. B Fachada é um multi-instrumentista virtuoso: do piano à guitarra, passando pela viola braguesa e pelo trompete vocal.
Do soneto maldito ao cianeto alexandrino, passando pela grandiloquência transmontana e pela rusticidade jazzística de um sca. Certificadamente hiperactivo no que toca à produção, Fachada não só tem em mente fazer vários discos por ano como tem, na sua discografia, as provas de que é capaz.
O seu primeiro trabalho pela FlorCaveira, o EP “Viola Braguesa”, é uma pequena colectânea de maravilhas. Segue-se o “Fim de Semana no Pónei Dourado”, um longa-duração, uma Magnum Opus; um disco simultaneamente terno e maldito, afago e soco, Dulcineia e Lorena Bobbit.”
05 de Dezembro - Teatro de Vila Real, 22.00h
+ Info:

BOSSA NOSSA | O Melhor da Pop Nacional

Após o êxito alcançado com o primeiro volume, eis que o projecto Bossa Nossa regressa com "Mais Bossa Nossa"!
Nove temas em que o ambiente da Bossa se funde, na perfeição, com alguns temas inesquecíveis da melhor pop portuguesa dos últimos anos.
Este volume abre com uma versão do "clássico" tema de Paulo Gonzo "Dei-te Quase Tudo" e segue com "Mais Olhos que Barriga" de Susana Félix.
Desta vez, não poderia faltar um tema de Mafalda Veiga, daí a inclusão de "Cada Lugar Teu". Os Sétima Legião regressam com uma versão dos seus "Sete Mares", bem como os Xutos, desta vez com "Á Minha Maneira" e os GNR, com "Dunas".
Rodrigo Leão está também presente, com uma nova leitura do belíssimo tema "A Casa". A finalizar, versões para "Não Voltarei a ser Fiel", dos Santos & Pecadores e "Ao passar um Navio" dos Delfins.
Em resumo, mais um disco perfeito para escutar em finais de tarde de tranquilidade e descontração.

BLITZ #42 | Nas Bancas

Já está nas bancas a Blitz #42, edição para o mês de Dezembro.
O destaque deste número vai para a peça do jornalista Rui Miguel Abreu, "A voz da Frente". O jornalista esteve à conversa com a mulher do radialista, e juntos contam a história da vida do Mestre.
"Quando se abre o microfone, numa estação de rádio, não se tem, normalmente, ninguém pela frente - o auditório é invisível e isso é quase sempre ponto fulcral na hora de se tentar explicar a magia deste meio. Mas nem a invisibilidade contraria a certeza de que do outro lado há sempre uma multidão à escuta.
Para António Sérgio, no entanto, bastava que uma só pessoa o escutasse para que aquilo que fazia valesse a pena. Cada pessoa que o ouviu ao longo das últimas décadas terá sentido pelo menos uma vez que Sérgio lhe falava ao ouvido, naquela voz grave e segura que revestia qualquer sugestão de uma improvável nobreza."
Na secção "Quase Famosos", encontramos os Teratron e Andersen Moliere, vencedores do Rock Rendez Worten 2009.
No "Guia" há crítica aos discos de Diabo na Cruz (4/5), Joana Rios (3/5), Rua da Saudade (3/5), Manue Paulo & Nancy Vieira (3/5), Amália (5/5) e Teratron (4/5).

28/11/2009

A JIGSAW | "Lobo" em Festa

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Depois de uma bem sucedida caçada por Lisboa, os conimbricenses a Jigsaw continuam na estrada a promover o seu mais recente álbum "Like the Wolf".
Em simultâneo está a decorrer um "passatempo/desafio" no blog da banda www.ajigsawmusic.blogspot.com chamado "toca aquela"', em que os participantes ganham automaticamente um convite para a festa de aniversário a realizar no próximo dia 12 de Dezembro no Salão Brazil em Coimbra.
Por isso toca a participar que não custa nada e ainda ganham prémios!
Agenda:
01 Dezembro - Fnac Guimarães, 22.00h
02 Dezembro - Fnac Coimbra, 15.00h
05 Dezembro - Tortosendo Rock Sessions, 22.00h

KÁTIA GUERREIRO | "Os Fados do Fado"

Chama-se "Os Fados do Fado" e é o novo trabalho de Kátia Guerreiro. O disco chega às lojas no próximo dia 10 de Dezembro.

GNOMON | Tour Fnac´s

Agenda:
29 de Novembro - Fnac Coimbra, 17.00h
05 de Dezembro - Fnac MarShopping, 17.00h
05 de Dezembro - Fnac GaiaShopping, 22.00h
07 de Dezembro - Fnac Santa Catarina, 18.00h
07 de Dezembro - Fnac NorteShopping, 22.00h
10 de Dezembro - Fnac Guimarães, 22.00h

OUTONALIDADES

DJ CRUZFADER

LES BATON ROUGE | Musicbox

27/11/2009

VÍDEOCLIP | "A Pele que há em Mim"

"A Pele que há em Mim", é este o primeiro vídeoclip para o EP de estreia de Márcia. O vídeo tem a realização de Teresa Cortez

LA LA LA RESSONANCE EM CONCERTO

Os La La La Ressonance encerrarão 2009 com dois concertos únicos em colaboração com os Quad Quartet e com Noiserv.
Na extensíssima Tour “Version 3.5”, Noiserv percorreu inúmeros palcos nacionais e rodou em circuitos europeus importantes, como o Reino Unido e a Europa Central.
Preparando a despedida desta série de concertos, Noiserv apresenta-se nestes espectáculos acompanhado à pen digital da ilustradora Diana Mascarenhas.
Os La la la ressonance apresentam o mais recente trabalho “Outdoor”, disco que espelha uma pop cinematográfica e experimental, transgressora do jazz e tangente à música erudita, unindo a crítica em seu torno.
Apresentar-se-ão nestes espectáculos em full set (9 músicos) com os Quad Quartet, intérpretes de algumas das novas faixas.
Agenda:
28 de Novembro - Passos Manuel, Porto (23.00h)
08 de Dezembro - Teatro Aberto, Lisboa (22.00h)

TIAGO SOUSA | Galeria Zé dos Bois

Tiago Sousa irá apresentar, no dia 4 de Dezembro na Galeria Zé dos Bois, em Lisboa, o seu mais recente álbum intitulado "Insónia". Neste concerto o músico será acompanhado por João Correia (bateria), Ricardo Ribeiro (clarinete) e Baltazar Molina (percussão).
O quarteto irá assim interpretar na íntegra o disco lançado a 16 de Novembro. Apresentará também uma nova peça intitulada "The Walden Pond's Monk", dedicada ao escritor americano Henry David Thoreau, cuja obra, de forte carácter político, deixou um legado fértil para várias facções do activismo político, desde a resistência cívica de Desobediência Civil que inspirou Gandhi na sua caminhada pela independência da Índia, às lutas de Martin Luther King contra a descriminação racial.
www.tiagosousa.org

SIR GIANT | "Expectations & Illusions"

Desde Junho que o novo álbum “Expectations & Illusions” de Sir Giant está disponível para download gratuito no site oficial (www.sirgiant.com).
A partir de agora já poderão adquirir a versão em CD. Para isso basta enviar um email para mail@sirgiant.com e fazerem a vossa encomenda. O preço é de €10 (+ €0,85 de portes de envio, para Portugal).
O 3º vídeo de Sir Giant, “Welcome To The SG Sound”, está gravado e encontra-se em fase de edição. O tema conta com a participação do artista jamaicano King Ali Baba.

IV FESTIVAL DE BANDAS DE BEJA

LULLA BYE EM GRANDE PLANO

A BARCA DOS CASTIÇOS

25/11/2009

LEGENDARY TIGERMAN | "Femina"

"Femina" é o novo capítulo do alter-ego de Paulo Furtado que, desde 2002, explora as margens dos blues electrificados com a guitarra encharcada em reverb.
Asia Argento, Peaches, Lisa Kekaula (BellRays), Becky Lee, Phoebe Killdeer, Rita Redshoes, Claúdia Efe (Micro Audio Waves), Cibelle e Maria de Medeiros são algumas das vozes presentes que marcaram encontro com The Legendary Tigerman.
As canções e as convidadas revelam uma outra faceta do talento e do processo criativo do autor de "Masquerade" e "Naked Blues".
26 de Novembro - Fnac Santa Catarina, 18.00h

HANDS ON APPROACH | "Days Of Our Own"

O tema “Days Of Our Own” é a nova aposta dos Hands On Approach para as rádio.
Depois dos sucessos de "High & Above" (o tema que dá título ao novo disco) e "Riots On The Streets", que também fazem parte do alinhamento do novo trabalho do colectivo de Setúbal, "Days Of Our Own" já conquistou os inúmeros fãs através das playlist das rádios nacionais.
Os Hands On Approach encontram-se neste momento a finalizar o 5º álbum da sua discografia ("Blown", 1999 - "Moving Spirits", 2000 - "Groovin' On The Monster's Eye-balls", 2005 - "10 Anos_ Casino Figueira [acústico]"), cujo lançamento se prevê para muito em breve.
A maturidade de 13 anos de uma carreira recheada de canções marcantes, como "My Wonder Moon", "If You Give Up" ou "Let's Be In Love" reconhece-se de imediato na consistência e afirmação da sonoridade deste novo disco.

VÍDEOCLIP | "Electric Marrakesh" - Tó Trips

"Electric Marrakesh", vídeoclip para mais um dos temas do álbum "Guitarra 66" de Tó Trips.

CARTAZ | Concerto

NOISERV | Coimbra

24/11/2009

PORTUGAL REBELDE | Douro FM

Os destaques para a emissão de amanhã do Portugal Rebelde vão para as entrevistas a Miguel Majer dos SEDA e Renato Júnior, produtor do projecto Rua da Saudade.
Emissão para acompanhar na Douro FM, a partir das 22.00h.

B FACHADA | Disco Novo em Dezembro

É uma das "prendas" mais esperadas para o Natal de 2009. O novo disco de B Fachada chega às lojas no próximo dia 02 de Dezembro.
"Amores e desamores, amantes e amigos, viagens e passeios: B Fachada cumpre a promessa e edita ainda em 2009 aquele que, não sendo só sério, é o seu primeiro álbum a sério. Cobre-se de cores outonais, aconchega-se em invernosa prudência e revela com imperturbável clareza a dimensão de um talento que só os mais esperançosos anteciparam nesta exacta medida, toda ela transbordante, impetuosamente juvenil e impossivelmente vívida.
Há um par de anos que B Fachada vem semeando campos. E é da ordem natural das coisas que se provem uns mais férteis do que outros. Por isso, que não se sobressalte quem não apanhou todas as trovas que ao vento lançou.
Até porque – nos early years mais irredutíveis que se possa imaginar (EP “Até-Toboso”, Merzbau, 2007; EP “Sings the Lusitanian Blues”, Merzbau 2008; EP “Mini CD (Produzido por Walter Benjamin)”, Merzbau 2008; EP “Viola Braguesa” Merzbau/FlorCaveira 2008; CD “Um Fim-de-Semana no Pónei Dourado”, FlorCaveira 2009) – nem todas indiciavam um domínio tão efectivo da arte da canção quanto aquele que por ora atinge, nem tal propósito serviam.
Confortavelmente homónimo, “B Fachada” – o álbum – é o retrato de quem esperou pela passagem das estações, de quem teve temperança na hora da colheita e soube aproveitar só a fruta madura. Escolheu materiais, acumulou contos, duvidou de algumas coisas e ouviu muitas outras. Nos poucos meses passados desde “Um Fim-de-Semana no Pónei Dourado” testemunhámos um processo que, à falta de termo mais exacto e menos dependente da nossa própria perspectiva, qualificaríamos como… humilde.
Longe da contrição, esta humildade em Fachada é de natureza mais prática: valorizar o trabalho, aguçar os sentidos, analisar com rigor o que havia feito e o que desejava vir a fazer, aperfeiçoar-se constantemente.
Agora que do estúdio regressou com estas canções tingidas de dourado, necessariamente reflexivas mas nem por isso austeras, percebemos que o seu inverno é só um estado em que derrama luz de forma mais doce e concentrada.
Fachada – sem que por isso se pareça especialmente interessar – obriga-nos a reflectir sobre o tempo. Não é todos os dias que chega um álbum com pouco mais de meia hora capaz de relembrar que a duração de um disco é infinitamente multiplicável.
Nessa medida, estas onze canções apontam para um futuro em que, como sempre nestes casos, são a única certeza. Simultaneamente, actuam de forma retroactiva num nostálgico folhetim em que cabem as melhores páginas de um cancioneiro tão recente quão recente é a sua descoberta.
Tudo isto terá implicações extraordinariamente profundas, mas, no mínimo, aponta para que o tempo em que vive não possa ser o mesmo em que vivem os outros. Isto é, não é costumeiro – nem aqui nem em lugar algum – que um só activista transtorne assim um ano de música.
Mas nem tudo em Fachada gira em torno de si. Por mais assimiladas no seu léxico autoral que estejam, há por aqui inúmeras referências que, em brincadeira, consideramos sacudir o pó a muitas décadas.
Da melodia de ‘Queda do Império’ de Vitorino em ‘A Velha Europa’ aos acordes do ‘Lean on Me’ de Bill Withers na introdução de ‘Só Te Falta Seres Mulher’ – e que os títulos se adeqúem foi tudo menos premeditado, garantimos – há um imenso gosto em evocar, de que o ‘Responso Para Maridos Transviados’ é o exemplo evidente.
E a cada dia que passa há mais gente a encontrar provas do que nem se imagina intencional: que ‘Kit de Prestidigitação’ pega no ‘Manual de Prestidigitação’ de Mário Cesariny, que ‘A Bela Helena’ é um blues sacado a Louis Armstrong e King Oliver ou que a capa pisca o olho ao ‘Baile no Bosque’ dos Trovante. E por aí fora conforme mais gente tiver o disco nas mãos.
Porque, no limite, é isso que Fachada faz melhor: simular que é – ou que deveria ser – feito por si o mundo que há já na cabeça de cada um. E todos sabemos ser essa a maior ilusão da pop."

PORTUGAL REBELDE | Destaques

Estes são alguns dos discos em destaque nas emissões do Portugal Rebelde. Emissão para acpanhar na Douro FM, todas as Quartas-feiras entre as 22.00h/0.00h.

LISBOA MISTURA | Teatro S. Luiz

Aqui fica o convite!

MEIFUMADO | 5 Anos In Festa

CARTAZ | Concerto

23/11/2009

CARLOS DO CARMO | "Ary Sempre!"

Na celebração do 25º aniversário sobre o falecimento de José Carlos Ary dos Santos (1937-1984), Carlos do Carmo é convidado a dar voz a um espectáculo em sua homenagem - "Ary Sempre!".
Um dos artistas portugueses que mais cantou o poeta ao longo dos tempos, bem patente na sua discografia, e com quem manteve uma forte amizade, leva ao Coliseu dos Recreios um concerto com um alinhamento totalmente dedicado ao seu amigo.
É já no dia 4 de Dezembro, às 21.30h, que o Coliseu abre as portas a uma noite irrepetível. Os bilhetes encontram-se à venda nos locais habituais.
Carlos do Carmo irá partilhar este momento único através da cumplicidade com excelentes músicos (Ricardo Rocha, na guitarra portuguesa; Carlos Manuel Proença, na viola; e Fernando Araújo, no baixo) e com um convidado muito especial: o compositor e pianista Bernardo Sassetti.
O alinhamento ainda está a ser cuidadosamente preparado, devido à extensa obra de Ary dos Santos perpetuada pela voz do Fadista.
Exemplo disso é o álbum "Um Homem na Cidade" (1977), cujas letras são todas da sua autoria. Um disco incontornável, recentemente destacado pela revista Blitz como um dos melhores discos da década de 70, cuja votação se inseriu na rubrica "Os Melhores Discos Portugueses dos Últimos 50 Anos".

FRANCISCO RIBEIRO AO MAR

"Desiderata A Junção do Bem" consiste em 14 temas de nova música Portuguesa vocal, orquestral e de câmara.
É um cruzamento de sonoridades modais Portuguesas, canto moçarabe e Fado com música clássica, contemporânea, minimalista, new age e film music.
Álbum de estreia a solo de Francisco Ribeiro, ex-Madredeus, e que conta com a participação de Lisa Gerrard, Natália Casanova, Zé Perdigão, entre outros.
Ouvir alguns Sons de "Desiderata A Junção do Bem".
26 de Novembro - Fnac MarShopping, 22.00h

VÍDEOCLIP | "Guitarra 66" - Tó Trips

"Guitarra 66", é este o vídeoclip para o álbum homónimo de Tó Trips. As imagens do vídeo são da autoria de Raquel Castro.

MICRO AUDIO WAVES | "Zoetrope"

INFECTED RECORDS DIY APRESENTA

CARTAZ | Concerto

22/11/2009

ORFEU REBELDE | Optimus Discos

"Cada som como um grito" do colectivo Orfeu rebelde é mais um dos EPs disponíveis para download gratuito no site da Optimus discos.
Fernando Ribeiro, o músico que idealizou este conceito, a partir do livro "Orfeu Rebelde"de Miguel Torga, explica-nos como tudo aconteceu.
"Este trabalho brota de diversas nascentes que, em boa hora, se reuniram dando origem a este turbilhão de palavra, voz e som que o colectivo Orfeu Rebelde vos apresenta.
A primeira palavra vai para o poema de Miguel Torga que me fascina e provoca desde a tenra maturidade. Todo o poema é um desafio feito através da voz, do canto, do clamor, da angústia assumida.
Para me ajudar a vocalizar esta revolta e conquista convidei o (Rui) Sidónio dos Bizarra Locomotiva que já me acompanhou noutros cantares de terror e beleza. As suas qualidades narrativas são preciosas, são poesia dita pelo músculo e muito lhe agradeço a honra de seu grito neste projecto.
Por fim, dirigi-me à pessoa, que na sombra ou fora dela, mais tem feito pela minha banda de sempre, pela minha única banda, os Moonspell, e que, mais uma vez, não renegou a prometaica tarefa de musicar, com classe e escuridão, as palavras do Torga, reunidas por mim e divididas por ele, entregues à nossa voz e às suas guitarras e ambientes.
Profundo e eterno agradecimento. Cada som como um grito é um trabalho diferente. Dizemos o Português gritando, o Português de Torga, duro mas belo, cerimonial mas envolvente." (Fernando Ribeiro)

VÍDEOCLIP | "Conheço-te de algum lado?"

"Conheço-te de algum lado?", é este o primeiro vídeoclip/single para o novo álbum de Bob Da Rage Sense - "Diários de Marcos Robert".

RÃO KYAO | Matosinhos

Rão Kyao é um dos mais importantes e versáteis intérpretes/compositores nacionais. Mestre nas flautas de bambú, Rão Kyao é um intérprete apaixonado pelo fado, paixão que já deu origem a vários trabalhos que marcaram a sua carreira.
"Em’Cantado" marca a primeira colaboração entre Rão Kyao e artistas de diferenciadas gerações, como são Camané, Carminho, Ricardo Ribeiro, Manuela Cavaco, Ana Sofia Varela e Tânia Oleiro.
27 de Novembro - Fnac NorteShopping, 18.00h

UNOESKIMO | Tour Fnc´s

Agenda:
25 de Novembro - Fnac Braga, 22.ooh
03 de Dezembro - Fnac Gaia Shopping, 22.00h
06 de Dezembro - Fnac MarShopping, 17.00h

SYMBIOSYS FEST | Braga

21/11/2009

PORTUGAL REBELDE | Podcast

Já está disponível para Podcast, a última edição do Portugal Rebelde, com a participação de Ulisses, voz e guitarra dos K2o3.

LINDA MARTINI | "Intervalo"

"Intervalo" dos Linda Martini é um dos 6 EPs disponíveis no site da Optimus Discos disponíveis para download gratuito.
"Intervalo", segundo a banda é mais que disco ao vivo, é um disco vivo, onde é notória toda a energia da banda.
"O convite do Henrique chegou-nos em Junho: tocar no Optimus Alive e gravar um disco. O concerto foi enorme, um gigante empoleirado nos ombros que nos puxou para cima.
Foi um intervalo de excessos que nem a usura das semanas de trabalho das nove às seis nos impediu de gozar. Depois o disco. O formato queria-se directo, vivo, com músicas que já conhecíamos e das quais deixámos de esquecer as letras, as posições dos dedos e os compassos.
Gravámos o EP num dia de intervalo, roubado à composição do 2ª álbum e às tais semanas de trabalho que não contam para as contas, só pagam a renda. Convidámos amigos e conhecidos a aparecer no estúdio e registámos o intervalo. Não quisemos fazer um disco ao vivo, mas antes um disco vivo. Esperamos que gostem." (in Optimus Discos)

PE7ERPANIC | Vila Real

Pe7erpanic é o alter-ego de Pedro Botelho que, através deste projecto a solo, explora as sonoridades surf, garage e blues, usando apenas uma guitarra ou baixo, bombo, pratos, basspedal e voz.
Toca ao mesmo tempo todos os instrumentos, enquanto canta canções curtas, cheias de ritmo, com um som limpo, a fazer lembrar os anos 60, ou sujo, mais próprio do punk dos anos 70.
03 de Dezembro - Teatro de Vila Real
Café-Concerto - 23.00h
Entrada gratuita

www.myspace.com/pe7erpanic

TIM & AMIGOS | Museu do Oriente

Agenda:
27 e 28 de Novembro - Museu do Oriente, 21.30h
11 e 12 de Dezembro - Museu do Oriente, 21.30h
Convidados: Rui Veloso, Vitorino, Mário Laginha e Celeste Rodrigues.

CARTAZ | Concerto

TERATRON | Lux

20/11/2009

VÍDEOCLIP | "Estrela da Tarde"

Mafalda Arnauth interpreta "Estrela da Tarde", mais um dos temas que faz parte do disco de homenagem a José Carlos Ary dos Santos - "Rua da Saudade" (Farol Música, 2009).

JOANA RIOS | Guimarães

Aclamada pela crítica como uma figura de destaque na nova geração de cantautores portugueses, Joana Rios sobe ao palco do Centro Cultural Vila Flor, em Guimarães, no próximo dia 28 de Novembro, às 22.00h, para apresentar o mais recente álbum “3 Desejos”.
Músicas como “Suave”, “Simples e Perfeito Aviso” ou “Pra dizer adeus” são cartões-de-visita de um disco cativante e maduro, que nos revela uma Joana Rios no auge das suas capacidades quer interpretativas quer composicionais, agora apresentado ao vivo.
Gravado este ano, “3 Desejos” recebe o prestigiado selo de apoio da Rádio TSF, sucedendo ao trabalho antecessor “Universos Paralelos” (2007).
Segundo a própria cantora são “3 desejos para lançar no firmamento”. Cantando em português e castelhano, Joana Rios faz-nos viajar por sonoridades intensas e cinematográficas que invocam tanto as raízes da música popular como as suas influências de cariz erudito.
CCVF - Pequeno Auditório
Preço: 10,00€

A JIGSAW | "Lobo" em Festa

Agenda:
21 de Novembro - Fnac Vasco da Gama, 22.00h
22 de Novembro - Fnac Alfragide, 15.00h
23 de Novembro - Fnac CascaisShopping, 18.30h
24 de Novembro -Fnac Forum Almada, 21.30h
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