De todas as coisas que nos são difíceis, nada é mais complicado do que nos revisitar-mos, verdadeiramente. Revisitar enrolando os erres, para conhecermos as voltas da língua, sejam elas valsas troteadas, bailes parados, corpos marcados - pela pesca feita por quem vive na cidade, pela terra que conhece os pés a cada filhe, pelos pastores sem cajado.
No pouco tempo de existência que leva, a Criatura já canta e já dança. Rompe o tradicional com o hoje, o amanhã. Os adufes com os sintetizadores, as gaitas com a electricidade.
Depois de se ter apresentado no Festival Bons Sons, no FOLIO de Óbidos, no Bairro Intendende em Festa, no Salão Brazil em Coimbra, e de regressar a Serpa para crescer e a Portimão para agradecer, vai agora apresentar-se em Lisboa, na esplendorosa Casa do Alentejo. Para vincar as vozes, junta-se o Cante Alentejano, como de costume, do Grupo Coral e Etnógráfico da Casa do Povo de Serpa.
Sejam bem-vindas à Aurora, Criaturas.
09 de Abril - Casa do Alentejo, Lisboa (22.00h)
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