14/09/2016

PEDRO LUCAS APRESENTA NOVO PROJETO NO ALESTE


"Phila" significa qualquer coisa como “eu amo” ou “amando” em grego clássico. Nesses anos helénicos também podia ser usado como nome de mulher. Em mais recentes reencarnações podemos encontrar “Phila” no nome da primeira capital norte-americana que o partilha também com uma proeminente marca de queijo-creme. 

Reza a história que foi dessa marca de queijo-margarina que Pedro Lucas e Tine Grgurevic tiraram inspiração para o seu duo musical (um nome que tem tanto de azeiteiro como as palavras “duo musical” na verdade). O encontro aconteceu em Abril, no âmbito das residências West Way Lab em Guimarães (mais detalhes aqui) e agora repete-se no âmbito do Aleste, a ter lugar a 24 de Setembro, no Funchal, e no Mundo Quesadilla, no Damas em Lisboa, a 23.

Lucas e Grgurevic estão habituados a coisas mais sérias. O primeiro é um produtor e guitarrista português açoriano, responsável por projectos conceptuais como O Experimentar Na M’Incomoda e Medeiros/Lucas enquanto que o último, esloveno de nascença, tem formação superior em piano de jazz e um leque variado de colaborações com outros músicos e artistas plásticos sob o pseudónimo de Bowrain - tudo muito conceptual também. Acabaram aleatoriamente juntos numa casa com rações alimentares diárias a serem servidas escrupulosamente no horário e tendo na mesa de bilhar do café da aldeia a única distração possível. 

Podiam ter dado em malucos mas decidiram "chillar", coisa que lhes pareceu melhor para a saúde. Partilharam entre si canções de artistas com nomes bizarros - como Jean Michel Jarre ou Panda Bear - e acabaram a rockar com sintetizadores. 

Também tentaram fazer beats inspiradas em produtores de hip-hop pretos mas que acabaram inevitavelmente a soar muito brancas. A alegria desses dias foi tal que decidiram continuar com essa banda com o nome de um queijo do qual eles até parece que nem gostam muito.

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