Frankie Chavez está de volta com um novo álbum de estúdio, “Double or Nothing” (Universal Music, 2017), três anos depois de “Heart & Spine” (2014), um disco que é uma verdadeira prova de fogo na qual aposta todo o seu potencial num conjunto de canções influenciadas pelo contexto social dos nossos dias. O álbum já se encontra à venda e está disponível nas várias plataformas de streaming. Frankie Chavez, é hoje meu convidado em "Discurso Direto".
Portugal Rebelde - Este é um disco muito influenciado pelo contexto social dos nossos dias?
Frankie Chavez - É um disco influenciado pelo contexto social que me envolve. Aquilo vai acontecendo à minha volta vai-me influenciando e definindo, digamos, os temas sobre aquilo que escrevo.
PR - Que “histórias” podemos descobrir neste “Double or Nothing”?
Frankie Chavez - Várias histórias. Histórias pessoais como o nascimento das minhas filhas gémeas, e coisas mais gerais como os atentados de Paris de 2016. Histórias acerca de viagens e de ter passado por vários sítios e de achas que Lisboa é um paraíso na terra e o sítio onde mais gosto de viver.
PR - “My Religion”, foi a canção escolhida para single de avanço deste disco, com a participação de Poli Correia (Sam Alone). Houve alguma razão especial para este convite ao Sam Alone ?
Frankie Chavez - Conheci o Sam Alone há uns dois anos e ficamos amigos. Temos muito a ver musicalmente. Tocámos umas vezes juntos e quando surgiu este tema lembrei-me dele por andarmos os dois constantemente em tour e por achar que pensamos da mesma maneira em relação a este assunto convidei-o para cantar o tema comigo.
PR - Numa frase como caracterizaria este “Double or Nothing?
Frankie Chavez - Um disco real, verdadeiro que brinca ao rock, ao blues e ao folk.
PR - No dia 14 de Agosto apresenta as canções deste disco no Festival Bons Sons. O que é que o público pode esperar deste concerto?
Frankie Chavez - Estou muito contente por ir ao Bons Sons porque é um festival onde gostava de tocar há muito tempo, portanto esperem entrega total! Vamos apresentar o disco novo e trazer algumas músicas antigas que nunca tocámos muito ao vivo por terem sido gravadas em formato de banda. Agora somo um quarteto portanto conseguimos recuperar esses temas e tocá-los com os arranjos originais.
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