22/09/2017

TOMARA | Discurso Direto


A primeira obra a solo de Filipe Monteiro aventura-se sob alter-ego Tomara e chama-se "Favourite Ghost". O disco está a partir de hoje disponível nas lojas. Este “novo eu” de Filipe Monteiro não serve trocadilhos, antes balanceamentos pessoais viscerais, oferecidos limpos e a promoverem uma edificação imagética que se desenha com imediatez no nosso corpo. Num serpentear de temas instrumentais e outros cantados - nestes narrativas sobre os que o salvam e oxigenam -, vamos de cabelos ventados por estradas largas, desertos parcamente despidos, primaveras e planetas belos carregados de uma melancolia reflexiva. Hoje em "Discurso Direto" é meu convidado Filipe Monteiro.

Portugal Rebelde - Depois de muito tempo dedicado a projetos diversos, este “Favourithe Gost” é o resultado de um trabalho de mestria de “relojoeiro”?

Filipe Monteiro - Mestre não diria. Mas sou minucioso, exigente e rigoroso nas coisas que me proponho fazer. Às vezes até demais. Mas é daquelas coisas que se aprende a viver com isso porque não tem remédio.

PR - De que é que nos falam as canções deste disco?

Filipe Monteiro - Fundamentalmente falam de amor, medo e de Futuro. São alguns exorcismos pessoais, mas de olhos postos no que está por vir. Acho que é um disco bastante introspectivo e contemplativo.

PR - "Coffee And Toast" foi a primeira canção revelada deste “Favourite Ghost”. Este é o tema que melhor caracteriza o espírito deste disco?

Filipe Monteiro - O disco tem vários momentos distintos, mas que fazem parte dum mesmo mapa, que sou eu. A “Coffee and Toast” será talvez uma das canções que melhor prepara o ouvinte para o que de diferente existe no disco. É um bom elo de ligação e uma canção muito importante para mim.

PR - Numa frase como caracterizaria este “Favourite Ghost”?

Filipe Monteiro - Sou eu, com 38 anos, a sonhar o Mundo com a segurança e a tranquilidade e o Amor que me rodeia permitem. É mais fácil falar dos fantasmas e olhá-los nos olhos assim.

PR - Depois da edição deste álbum, há planos para apresentar as canções deste disco em palco?

Filipe Monteiro - Claro que sim. A seu tempo revelarei mais detalhes. Não me passa pela cabeça não levar este disco e o seu universo imagético para palco. É aí que tudo faz mais sentido.




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