29/06/2018

MOONSHINERS | Discurso Direto


Os Moonshiners, constituídos por Gamblin’Sam (voz e harmónica), Susie Filipe (bateria) e Vítor Hugo (voz e guitarra), surgem em Aveiro, no início de 2012. Sob a alçada de influências tão distintas como Bob Dylan e Morphine, a sua música destaca-se pelas harmónicas estridentes e riffs explosivos. Em Outubro de 2013, após uma longa digressão de norte a sul de Portugal, os Moonshiners lançam o seu primeiro EP, homónimo, composto por seis canções originais sobre whisky e cerveja, conversas entre Deus e o Diabo e réquiens de amor falhado. De volta à estrada, passam por festivais como Jardins Efémeros, OffBeatz e Vagueira Surf Fest.  “Prohibition Edition” é nome do disco de estreia da banda, que apresentam no próximo dia 14 de Julho no Sons no Parque, em Alijó.

Portugal Rebelde - Antes de mais como e onde é que surgiram os Moonshiners?

Moonshiners - Conhecemo-nos através de um amigo em comum, depois de umas quantas jam sessions cimenta-se a amizade e com ela nascem as músicas, ao fim de algumas músicas o primeiro Ep, e tem sido assim até hoje. O nome Moonshiners aparece quase instantaneamente porque, de alguma maneira, estávamos a fazer música numa garagem bem escondidos do sol e a gostar da “ressaca”.

PR - Onde é que foram “beber” as vossas influências musicais?

Moonshiners - Ao rio mississipi definitivamente, mas também bebemos alguns tragos da ria de Aveiro. Temos de confessar, apesar de cada um de nos ter gostos muitos diferentes, da Amália aos Zepplin, conseguimos trazer para a composição das canções um pouco da experiência pessoal de cada um.

PR - "Prohibition Edition" conta com a participação especial de João Morais (O Gajo) e a sua viola campaniça no tema “Cabrão do Norte”. Querem falar-nos um pouco desta experiência?

Moonshiners - O João Morais é um gajo cool e tem um humor muito nortenho. Visto o “Cabrão do Norte” ser a nossa primeira música em português, queríamos acentuar a alma lusitana também na sonoridade. A partir do momento em que nos conhecemos, sentimos uma vontade enorme de lhe entregar o tema. O “Cabrao do Norte” ficou lindo com a campaniça. Não há gajo como “O Gajo”.

PR - Qual é o tema que melhor caracteriza o “espírito” deste disco?

Moonshiners - O “Cabrão do Norte”, apesar de ser um tema impar neste disco, espelha as nossas almas. O norte vai connosco para todo o lado e caracteriza o nosso estado de espírito na estrada.



PR - Já tiveram a oportunidade de apresentar ao vivo as canções deste álbum. Qual tem sido o “feedback” do público?

Moonshiners - Tem sido muito bom ver a reacção do público ao “Prohibition Edition”. As pessoas divertem-se muito nos espectáculos e isso deixa-nos muito contentes. Em viana do castelo, no dia depois do concerto, passeámos pela cidade e ouvimos a nossa música a sair bem alto por uma janela, um momento que nos encheu o coração.

PR - Numa frase como caracterizariam este "Prohibition Edition"?

Moonshiners - “Keep me riding like a song, Songrider”.

PR - Para terminar, estão felizes com o resultado final deste disco de estreia?

Moonshiners - Sim, o Hugo Grave, quem gravou, misturou e masterizou, ajudou-nos bastante a conseguir a sonoridade deste álbum. Também contámos com a participação de músicos fantásticos, Bruno Barreto (Baixo), Gabriel Neves (Saxofone), Miguel Leitão (Saxofone) e Carlos Lázaro (Teclados), que trouxeram a sua personalidade musical para estas 10 canções. Agora queremos tocar o máximo possível e dar a conhecer o nosso trabalho de norte a sul do país e além fronteira.


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