Há um novo fado a caminho. Raquel Tavares regressa ao estúdio e ao palco, fiel à sua essência, com a alma inteira e o coração no sítio certo. O novo disco chega no final deste mês — e promete surpreender pela simplicidade, pela verdade e pela forma como revisita o fado na sua expressão mais pura. Gravado “à antiga”, de forma direta, sem retoques, este trabalho traz de volta o som, o gesto e a emoção que fizeram de Raquel uma das vozes mais marcantes do fado contemporâneo.
reencontro com o público está marcado: 5 de dezembro, no Coliseu dos Recreios, em Lisboa. Um concerto que promete ser uma celebração de regresso, de autenticidade e de tudo o que o fado é — e continua a ser — quando é cantado com verdade.
S. PEDRO lança hoje “Tudo Ao Mesmo Tempo”, o seu novo álbum de originais, já disponível em todas as plataformas digitais, composto por dez canções, e que celebra uma década de música com a leveza e a verdade que lhe são características.
Gravado em diferentes estúdios, entre eles o Estúdio Dele (Maia), Estúdio Zeco (Lisboa), Sound Hill (Ermesinde), Estúdios ARDA (Porto) e o grande auditório do Fórum da Maia e com produção de João André e João Só, “Tudo Ao Mesmo Tempo” nasceu sem plano nem pressa., tornando-se um retrato da forma como S. Pedro vive a música, em movimento, com curiosidade e liberdade. “A única coisa comum às músicas todas são as histórias e a verdade com que essas histórias são interpretadas.”, partilha S. PEDRO.
Do alinhamento fazem parte temas já familiares ao público como “Até a Música Acabar”, “Dava a Volta ao Mundo” (com Carolina de Deus), “Campanhã”, "Tradição", “Sem Ninguém”, “Tão Difícil” e “Tens-me à Mão” e ainda novas canções, como “Mal a Música Morreu” com Miguel Araújo, "O Futuro" com David Fonseca e "Marta", o último single deste novo álbum, e espelha o que neste disco se pode encontrar, um tema direto, melódico e cheio de humanidade, uma reflexão sobre o tempo, a memória e o que permanece.
Para apresentar este novo trabalho, S. PEDRO sobe ao palco em dois concertos especiais, a 19 de novembro no Teatro Maria Matos, em Lisboa, e a 26 de novembro na Casa da Música, no Porto. Em Lisboa, junta-se a Carolina de Deus, David Fonseca e doismileoito; no Porto, partilha o palco com Miguel Araújo, Joana Almeirante e doismileoito. Dois espetáculos que revisitam o percurso do artista e revelam “Tudo Ao Mesmo Tempo” em toda a sua dimensão.
Mazgani apresenta-se a 7 de Novembro no À Capela (MACAM), em Lisboa, a 15 de Novembro no Salão Central Eborense, em Évora; e a 22 de Novembro no Teatro Cine de Torres Vedras, em formato intimista com guitarra/voz e pelo baixo e contrabaixo de Vitor Coimbra, que dão uma roupagem mais acústica às canções do recente álbum "Cidade de Cinema", bem como a outros temas da discografia do artista.
O alinhamento incluiu não só canções novas, como “Frente Leste”, “Cidade de Cinema” ou “A Chama”, mas também os já clássicos de Mazgani, como “The Poet’s Death” ou “The Traveler”, num passeio pela sua discografia guiado pela voz profunda do artista.
O quarto álbum do cantor e compositor brasileiro Siso - sucessor do elogiado Vestígios (2022) e marco de uma fase de renascimento na trajetória do músico, que já colaborou com nomes como Letrux e Carne Doce - alavanca o seu primeiro voo, em tom de encorajamento e esperança, com o single Sabiá Sabiá.
A faixa é uma coautoria com Virgo Virgo e conta com a colaboração da cantora Tiê. Sabiá Sabiá chega em fonograma hoje, dia 05 de novembro.
Criada num momento de reconforto emocional, a letra de Sabiá Sabiá evoca encorajamento e esperança, a partir de um conselho recebido por Siso. É esse tipo de ligação com o que é intuitivo e duradouro que permeia o processo de composição de todo o álbum.
O single, por sua vez, vem da necessidade de dizer, e ouvir, que o desalento é passageiro e que as coisas hão de encontrar o seu lugar de equilíbrio e valor.
“Fiz a letra e enviei para Virgo Virgo, talentosa cantora e compositora carioca, que logo me devolveu com uma canção formada, quase do jeito que é, ao mesmo tempo potente e delicada, de um jeito novo tanto para mim quanto para ela”, revela.
Essa característica da canção levou João Abtibol, que assina a direção artística do projeto ao lado de Siso, a sugerir um dueto com Tiê.
“Conheci Tiê quando me apresentei na Casa Rosa Flamingo, espaço que ela geria com André Whoong. Mas desde que ela lançou ‘Sweet Jardim’, seu álbum de estreia, fui cativado pela singeleza comovente das canções e arranjos. A produção acabou indo por um caminho muito simples e minimalista também em função disso, com pianos, palmas e poucos elementos além das camadas de vozes”, complementa.
A canção também ganhou um visualizer, simples e delicado como pede sua poética, dirigido por Hernandes e Jack Bones. Sabiá Sabiá abre caminhos para o próximo álbum de Siso, previsto para fevereiro de 2026 - uma jornada de transformação e ancestralidade.
Dapunksportif acabam de lançar “Daily Grind”, o mais recente single do seu sexto álbum de estúdio, “Rock’n’Roll Salvation”, já disponível em todas as plataformas digitais. Este novo tema sucede aos singles “Rock’n’Roll Salvation” (lançado a 17 de março) e “Analog Player in a Digital World” (a 25 de junho), fechando assim o ciclo de singles do disco editado a 10 de abril pela Anti-Corpos Records.
O videoclipe de “Daily Grind” foi realizado por Ricardo Rodrigues.
Com guitarras afiadas, pulsação intensa e a crueza que define a identidade da banda, “Daily Grind” mergulha na exaustão e nas pressões do quotidiano. “Daily grind it’s killing me / slowly, slowly / little by little”, canta Paulo Franco, num refrão que ecoa a tensão acumulada pelo ritmo frenético dos dias. A canção equilibra agressividade e melodia, num retrato visceral da erosão emocional provocada pela rotina, atravessando versos como “nervous breakdown / system failure / on your knees / and pray for the savior” com uma intensidade crua e direta.
Formados em 2004, em Peniche, os Dapunksportif são compostos por Paulo Franco (voz e guitarra), João Guincho (guitarra e coros), João Leitão (baixo), Vicente Santos (teclados) e Fred Ferreira (bateria). Com mais de duas décadas de estrada e seis álbuns editados — “Ready! Set! Go!” (2005), “Electro Tube Riot” (2008), “Fast Changing World” (2012), “Soundz of Squeeze’o’phrenia” (2018), “Old, New, Fast'n'Slow” (2022) e “Rock’n’Roll Salvation” (2025) — a banda consolidou-se como um dos nomes mais consistentes e enérgicos do rock português.
Gravado nos estúdios Namouche, em Lisboa, com produção do prestigiado Alain Johannes — produtor ligado a nomes como Queens of the Stone Age, ELEVEN, Chris Cornell ou Them Crooked Vultures — “Rock’n’Roll Salvation” confirma o poder de fogo da banda e a sua identidade sem concessões: riffs intensos, secção rítmica desenfreada e uma energia de palco que permanece intacta ao longo dos anos.
“Daily Grind” é o último single deste disco que reafirma o lugar dos Dapunksportif no panorama rock nacional, com a urgência e a vitalidade que sempre os definiu.
Luca Argel prepara-se para revelar o seu novo trabalho de estúdio, O Homem Triste, um álbum-conceito que mergulha nas profundezas da saúde mental masculina e na política das emoções, transformando fragilidade em força e silêncio em música.
O disco, com lançamento agendado para janeiro de 2026, marca uma nova etapa na trajetória do músico e escritor e conta com a produção de Moreno Veloso, um dos nomes mais influentes da música brasileira contemporânea.
Em antecipação ao novo álbum, Luca Argel anuncia dois concertos muito especiais com a presença em palco de Moreno Veloso: a 28 de fevereiro no Theatro Circo de Braga e a 2 de março no Teatro Maria Matos, em Lisboa. Integradas na digressão de apresentação de O Homem Triste, estas datas assumem-se como momentos únicos de encontro entre dois artistas que partilham uma mesma sensibilidade — a de transformar emoção em arte e escuta em gesto criativo.
Acompanhado pela sua banda, Luca Argel propõe um concerto poético e sensorial, onde as novas canções se entrelaçam num gesto de vulnerabilidade e esperança. Em palco, o diálogo entre o músico e Moreno Veloso amplia o universo sonoro do disco e transforma a dor em beleza, a introspeção em partilha e a emoção em arte.
O Homem Triste é uma travessia emocional sobre o que significa sentir, amar e curar-se — um projeto que reafirma Luca Argel como uma das vozes mais inquietas e singulares da música feita em português, num tempo em que a empatia também é uma forma de resistência.
Depois de se ter estreado a solo com o álbum Vibra (2021), JP Coimbra apresenta agora o sucessor, Revealing, gravado e produzido por Leo Abrahams, parceiro de grandes nomes como Brian Eno, Anohni, Florence + the Machine, Pulp ou David Byrne.
No novo disco, o letrista e compositor dos MESA combina voz, piano, sintetizadores e texturas analógicas para criar uma sonoridade minimalista e orgânica, explorando tanto o papel da tecnologia como a emoção e a autenticidade.
Ao vivo, juntam-se-lhe os músicos Samuel Martins Coelho (violino e eletrónica), Jorge Coelho (guitarras) e João Costeira (bateria e samplers).
"Sal e Areia" é um romance de verão. O EP de estreia do cantautor Rimi SiHe
que será lançando durante o ano que vem, tem como primeiro single que o
antecede “Sal e Areia” o tema que dá nome ao EP.
“Sal e Areia” relata o prazer do pé na estrada, os lugares de passagem que nos
encantam, os encontros inesperados que enriquecem a alma e a nostalgia
breve que surge quando seguimos caminhos diferentes daqueles de quem
aprendemos a gostar.
Um ciclo de veraneios caracterizado pelo prazer da mente aberta e por
sentimentos que nos nutrem e fazem-nos crescer como seres humanos.
Com a voz e guitarra de Rimi SiHe, o baixo do Ricardo Pedrosa e os teclados
do Zé Meira, encontramos um registo com base na sonoridade acústica e um
encontro musical de estilo simples, desprovido de grandes arranjos.
Em parceria com a Cena Lusófona, Coimbra recebe Ceumar, cantora, instrumentista e compositora mineira cuja arte combina delicadeza e força — “a voz da delicadeza nestes tempos furiosos”, como a definiu Zeca Baleiro.
Com 8 álbuns gravados, este ano celebra 26 anos de lançamento de seu primeiro álbum, "Dindinha".
Após integrar a Mostra Galiza 2025 na residência artística do espetáculo Terreiro Mestiço, a artista apresenta em Coimbra um concerto de voz, violão e pandeiro, conduzindo o público por uma viagem amorosa através de diferentes momentos da sua carreira.
ADFECTUS regressa com o single “Tudo Igual”, uma canção
intensa e emocional que reflete sobre a repetição dos dias, a falta de
autenticidade e o sentimento de estagnação que domina tantos de nós. Com a sua
sonoridade característica — uma fusão entre o alternativo e o one man band —
ADFECTUS cria um universo onde cada acorde é um desabafo e cada palavra
carrega verdade.
Gravada e produzida de forma independente, “Tudo Igual” combina vocais
expressivos, camadas de guitarra atmosférica e loops envolventes, resultando
numa experiência sonora poderosa e introspetiva. A letra é direta, quase
confessional, explorando a sensação de que, apesar das mudanças externas, tudo
continua igual por dentro.
“Escrevi esta música num momento em que tudo parecia rodar no mesmo eixo —
as pessoas, as rotinas, até os sonhos. Quis transformar essa frustração em algo
bonito, em música.” (Adefectus)
No passado dia 10 de outubro, Una Lengua Infinita apresentou a nova música “Sofrimento”, um
peça nascida do diálogo entre música e literatura. Fiel ao espírito de
o projeto, onde a inspiração muitas vezes vem de poemas e romances, a centelha criativa foi acesa com a leitura de “Nosotros, los de Makulusu” (“Nós,
o Povo de Makulusu”) de José Luandino Vieira.
“Sofrimento” é a música na sua forma mais pura: a voz e o espartano
acompanhamento do cuatro - um pequeno instrumento de quatro cordas - é tudo o que
leva para liberar uma força mágica e comovente.
Situado numa Angola marcada pelo sofrimento e pela luta pela
independência, a história evoca a infância compartilhada de quatro amigos, unidos por
lealdade além de raça ou classe social. Vieira retrata com maestria a desigualdade, a
pobreza e o despertar da consciência política, ao mesmo tempo que celebra força, identidade e riqueza cultural e linguística de Angola.
Misturando o
tradições orais e escritas do país e utilizando expressões do português angolano,
o autor quebra o silêncio imposto pela colonização e nos convida a refletir
sobre memória, resistência e esperança.
“Sofrimento” acompanha e amplifica a mensagem do romance, celebrando
amizade, resiliência e riqueza cultural de Angola.
O projeto “Zeca entre Coimbra e Setúbal” propõe um espetáculo performativo de homenagem a José Afonso, uma das figuras maiores da cultura portuguesa do século XX, cuja vida e obra estiveram profundamente marcadas pelas cidades de Coimbra e Setúbal.
Este espetáculo tem como objetivo reavivar a memória de Zeca Afonso através de uma abordagem contemporânea que conjuga a declamação, narração e interpretação vocal com a criação e interpretação musical ao vivo, propondo um olhar renovado e sensível sobre o seu legado.
O multifacetado artista Bruno Celta regressa com mais uma expressão da sua criatividade sem fronteiras. Depois de se afirmar como cantautor, produtor e multi-instrumentista, o músico assume agora também a direção artística e cinematográfica no lançamento do seu mais recente video-single “O Rival”.
O videoclipe, concebido e realizado pelo próprio artista, apresenta uma linguagem críptica e metafórica, refletindo a intensidade emocional e estética que caracteriza a obra de Bruno Celta. Com uma abordagem profundamente autoral, o vídeo traduz o universo interior do artista através de imagens simbólicas e narrativa emocionalmente densa, reafirmando o seu lugar como uma das vozes mais singulares da nova geração musical portuguesa.
A produção do vídeo contou com o apoio da Silver Fox Management, com Tatiana Santos responsável pela câmara, fotografia, assistência de produção e maquilhagem, e Sid Saint na edição.
A mistura ficou novamente a cargo do próprio Bruno Celta (Prima Donna Recordings), enquanto a masterização foi assinada por Rui Dias nos Mister Master Studios.
Com um estilo inconfundivelmente EMO ROCK, Bruno Celta consolida-se como o único artista do género em Portugal e um dos poucos na Europa, explorando uma estética que funde emoção, vulnerabilidade, força sonora e lírica poética, densa e intimista.
Dois mil e vinte cinco assinala o regresso dos Lavoisier ao trabalho de edições fonográficas, com o novo longa duração intitulado "era com h". Depois de "Polifonias Singulares vol.1", lançado em 2023, em que colaboraram com as Cantadeiras do Campo do Gerês, os músicos Patrícia Relvas e Roberto Afonso desafiaram dez poetas contemporâneos, de diferentes origens e latitudes geográficas, a escrever dez poemas inéditos que transformaram em canções e somaram três elementos à formação da banda: Diogo Sousa, Pedro Branco e Ricardo Dias Gomes.
Os poetas convidados, Alice Neto de Sousa, Filipe Homem Fonseca, José Anjos, José Luís Peixoto, Maria Giulia Pinheiro, Maria do Rosário Pedreira, Nástio Mosquito, Nuno Miguel Guedes, Raquel Nobre Guerra e Vinicius Terra, têm não só uma afinidade pessoal e artística com a banda, mas também um alto grau de atividade e compromisso com a dinamização da poesia contemporânea e uma abordagem literária do mundo próxima do já conhecido universo narrativo dos Lavoisier.
"era com h", nome que surge em plena manifestação onírica que se move num raciocínio lógico que não é traduzível na escrita e, por isso, vive no imaterial, no que não se toca e por conseguinte não se lê, convoca o imaginário de quem ouve, e reflete sobre o contexto atual, em dez poemas inéditos muito diferentes entre si, mas que têm como fio condutor serem espelho, experiência ou revelarem um olhar distópico sobre os tempos que vivemos. Foram musicados sob um novo, cuidadoso e atento olhar dos Lavoisier, já com a nova formação, que procuraram a musicalidade no gesto da poesia contemporânea portuguesa.
Os Lavoisier propõem, com este novo disco e espetáculo, a continuidade no seu percurso dinamizador de uma atmosfera cultural sem fronteiras, que celebre e provoque a arte rumo a uma sociedade mais justa e tolerante. Sempre atentos à palavra cantada e contada em português, era com h surge no seguimento do trabalho desenvolvido em 2019 em torno de uma das figuras mais importantes da nossa poesia e literatura, Miguel Torga, que culminou no disco "Viagem a um Reino Maravilhoso".
A nova formação da banda junta aos seus fundadores, Patrícia Relvas e Roberto Afonso, o guitarrista e multi-instrumentista Pedro Branco, músico que integra vários projetos de diferentes quadrantes no contexto atual musical português, e que acompanhou Fausto Bordalo Dias, partilhando também o palco com Lavoisier no seu último espetáculo ao vivo “Por este rio acima 40 anos”, na Aula Magna; Ricardo Dias Gomes, baixista brasileiro que para além da excelência no seu trabalho como produtor, acompanhou durante dez anos o artista e músico brasileiro Caetano Veloso; e Diogo Sousa, baterista e percussionista que tem vindo a destacar-se em vários projetos tais como Wanderer Songs, projeto que homenageia Zeca Afonso, e com os artistas Moullinex e A Garota Não.
A cantora, compositora e multi-instrumentista Rita Braga apresenta “Fado Tango”, o single de avanço do seu quinto álbum, Fado Tropical, com lançamento previsto para março de 2026. Será o seu primeiro disco cantado integralmente em português, no qual atravessa os primórdios do fado, conduzindo-o a novos territórios sonoros.
Um trabalho arrojado, repleto de surpresas e colaborações especiais.
Numa quase reinvenção artística, mas preservando a sua marca minimalista e singular, Rita Braga mergulha pela primeira vez no universo do fado, através de uma pesquisa de documentos históricos e gravações do princípio do século passado, e trá-lo para uma nova paisagem sonora.
Inspirado numa gravação de Ercília Costa de 1930, Fado Tango resgata um tema do passado e veste-o de arranjos elegantes e cinematográficos, onde a voz e ukulele de Rita se cruzam com a marimba de Ryoko Imai, o violoncelo de Bruna Moura e o saxofone de João Cabrita.
A mistura ficou a cargo de Suse Ribeiro e a masterização de Tó Pinheiro da Silva.
O single é acompanhado por um videoclip realizado por Joana Linda, no qual Rita explora a sua dimensão performativa e presta homenagem às vozes esquecidas das mulheres pioneiras do género — das cantadeiras meretrizes do século XIX às atrizes de revista das primeiras décadas do século XX.