09/07/2025

RICARDO BACELAR LANÇA ÁLBUM AO VIVO GRAVADO NO CINETEATRO SÕ LUÍZ

Já se encontra disponível em todas as plataformas de streaming o novo trabalho do cantor, pianista e produtor musical luso-brasileiro Ricardo Bacelar, Ricardo Bacelar ao Vivo no Cineteatro São Luiz. Acompanhado em palco por um sexteto, o artista apresenta um repertório que reúne temas dos seus mais recentes álbuns. 

Este espetáculo, agora disponível nas plataformas digitais, é uma ode à música brasileira e ao meu percurso de vida e de composição. Reuni canções dos álbuns Congênito e Andar com Gil, este último gravado com Delia Fischer e com a participação especial de Gilberto Gil”, afirma Ricardo Bacelar. 

Entre os destaques do disco está "Vício Elegante", parceria entre Bacelar e Belchior. “Foi a última letra escrita por Belchior antes da sua partida. É uma canção com a melancolia característica do autor, mas com um arranjo que dialoga com a sonoridade contemporânea. Conheci o Belchior na adolescência, e apesar da diferença de idade, fizemos uma amizade que resultou em música. Belchior gostava de compor sozinho, teve pouquíssimos parceiros musicais, e eu tenho muito orgulho de ser um deles”, revela. 

Um dos momentos emblemáticos do concerto é a interpretação de Totalmente Demais, sucesso do grupo Hanoi Hanoi, do qual Bacelar fez parte, e posteriormente imortalizada por Caetano Veloso. “Nunca tinha gravado essa música na minha carreira a solo, apenas com o grupo. Dei-lhe uma nova roupagem e trouxe-a para o espetáculo. A minha longa experiência com o Hanoi Hanoi foi decisiva na minha formação. Fiz centenas de apresentações com eles – por vezes, mais de 200 por ano – o que me conferiu uma grande segurança em palco. Este é o meu primeiro álbum ao vivo no qual canto do início ao fim, e os Hanoi Hanoi foram fundamentais nessa construção.” 

O repertório inclui ainda novas leituras de temas de grandes nomes da música popular brasileira, como Chico Buarque, Luiz Melodia, Lenine, Caetano Veloso, Milton Nascimento e Adriana Calcanhotto. “Gosto de interpretar músicas de outros compositores com abordagens diferentes. Não se trata apenas de fazer covers – as melodias e letras merecem respeito, mas há espaço para novas interpretações e para oferecer outras perspetivas às obras.” 

Em palco, no histórico Cineteatro São Luiz, Ricardo Bacelar divide-se entre voz, teclados, guitarra e percussão – prática comum nos seus álbuns, lançados pelo selo Jasmin Music. “O piano é o meu instrumento principal, mas outros foram surgindo ao longo do tempo. Egberto Gismonti disse que sou um ‘instrumentalista’, alguém que faz música com vários instrumentos. O mais importante é contribuir criativamente para a música, responder ao que ela exige – e não apenas demonstrar técnica. O canto, por exemplo, é também uma forma muito rica de expressão.” 

O sexteto que o acompanha é composto pelos músicos Caroline Damasceno (vocal), Herlon Robson (teclados, vocal e regência), Stênio Gonçalves (guitarra), Miqueias dos Santos (baixo), Denílson Lope (bateria) e Hoto Júnior (percussão).

SOUTO ROCK 2025 | Barcelos

O festival Souto Rock vai assinalar 20 anos de apoio à música independente e alternativa na sexta-feira e sábado, 11 e 12 de julho, na freguesia de Roriz, no concelho de Barcelos. Ideal Victim, Caos Ritual e aMijas são alguns dos destaques do cartaz deste festival já mítico, que conta ainda com a inauguração de uma exposição que assinala os 10 anos do ciclo de concertos Club Souto. 

Na sexta-feira, 11 de julho, o mais antigo festival da cidade recebe Semivitae, Manito Massala, aMijas e ainda Caos Ritual, numa noite que termina, como é tradição, com o DJ set de Dedos Bionicos + Lovers&Lollypops. Já no sábado, a noite abre com Caravana, seguindo-se Jupiter, dUAS sEMIcOLCHEIAS iNVERTIDAS e Ideal Victim. O encerramento da noite estará a cargo da dupla Carlos&Custódio num DJ set no Plátano Koberto que contará com vários convidados. Os concertos e DJ sets contarão com a participação especial de VJane Lauria, o novo projeto de vídeo ao vivo de Leonel Vieira Coelho. 

A performance integra um sistema modular de vídeo em formato Eurorack, câmaras digitais e analógicas, mesa de luz com LEDs programáveis, vídeo digital e composição em tempo real com software. Paralelamente, será estreada, na sexta-feira, a exposição de fotografia da autoria de Alexandre Fernandes "Roriz à noite: 10 anos de Club Souto", que celebra uma década deste ciclo de concertos que tem como base o espaço Plátano Koberto. 

A celebrar 20 anos, o festival Souto Rock mostra-se igual a si próprio e a cumprir a sua missão de sempre: dar palco e promover a nova música alternativa produzida em Portugal”, referiu Leonel Miranda, da organização do histórico festival de Barcelos que vai para a 19.ª edição. 

O Souto Rock é um festival organizado pela Associação Cultural e Recreativa de Roriz desde 2005, que junta nomes emergentes da música nacional num ambiente de convívio típico das festas do Minho. Conta com o apoio do Município de Barcelos e Junta de Freguesia de Roriz. Todos os espetáculos do Souto Rock são de entrada livre e o campismo é gratuito.

BATEU MATOU EM CONCERTO

Depois de lançarem o single “Pomperó”, uma crítica social feita para dançar e que inicia o caminho para o terceiro álbum de originais, os Bateu Matou marcam presença em vários festivais de verão, nos quais se inclui um concerto muito especial na abertura do Festival BOOM, a 17 de Julho. 

«O Boom fez-nos um convite irrecusável. Utilizar o ritmo e a dança para juntar a identidade musical de Idanha a Nova, dos Adufes, dos Cantos Polifónicos, dos compassos ternários e as melodias que são daqui mas soam familiares no Mediterrâneo, no Médio Oriente, em muita da África e na América do Sul, tudo harmonizado num baile de Bateu Matou. É ambicioso? É? Vai ser absolutamente lindo? Vai. 

É uma honra mexer com esta herança e ver que a música vem toda do mesmo sítio e vai para todo o lado, partindo sempre da necessidade das pessoas de estarem juntas e se entenderem. O Boom e o Sacred Fire têm este espírito como missão, um espírito que define a comunhão daquilo a que nós chamamos Baile. Por isso dia 17, das raízes até ao céu, vai ter Baile.» partilham os Bateu Matou. 

Além deste momento único, a banda actua também no Festival Mosaico, em Viseu, no dia 10 de Julho, no Chefs on Fire, em Aveiro, no dia 19, no encerramento do Festival Músicas do Mundo, em Sines, no dia 26, no Festival Maré de Agosto, na ilha de Santa Maria, no dia 21 de Agosto, no Festival F, em Faro, no dia 4 de Setembro e no Festival Vapor, no Entroncamento, no dia 13 do mesmo mês.

DJ DOVAH | O Que É Isso No Jukebox

DJ Dovah está de volta com “O Que É Isso No Jukebox?”, um single dançante bilíngue e cheio de energia que captura o momento em que uma misteriosa música brasileira perturba a vibração em um pub inglês local - e ninguém sabe como reagir. 

Misturando batidas eletrônicas eufóricas com camadas problemáticas e alguns olhares suspeitos no bar, “O Que É Isso No Jukebox?” é uma faixa que desafia o gênero, impulsionada pela confusão cultural, curiosidade e a comédia sutil das barreiras linguísticas. 

Com a maioria das letras em português e nenhuma explicação real foi oferecida aos habitantes locais, a pista se desenrola como um cenário surreal, mas sonho febril dançante. A música faz parte de Dovah em Dois Mundos, mais novo álbum conceitual do DJ Dovah que explora identidade intercultural, incompatibilidades linguísticas e a estranha geografia emocional entre Dover e Brasil.

 

08/07/2025

MARI FROES ANUNCIA NOVAS DATAS DEPOIS DE ESGOTAR SALAS PELA EUROPA

Mari Froes, uma das vozes mais vibrantes e influentes da nova música popular brasileira, prepara-se para conquistar a Europa mais uma vez com uma nova digressão de sucesso entre outubro e novembro de 2025. 

A artista chega a Portugal em outubro para uma série de espetáculos imperdíveis, incluindo datas em Braga no dia 25, Lousada no dia seguinte, Porto a 28 e 30, seguindo-se Coimbra no dia 31 já esgotado e Lisboa, onde os dois concertos no dia 01 de novembro esgotaram rapidamente em apenas poucas semanas, foi acrescentada uma data extra no 18 de outubro, com local a anunciar muito em breve. 

Em Braga, no Porto e em Lousada, a primeira parte dos concertos ficará a cargo da jovem cantora e compositora portuguesa Margarida, que, com apenas 17 anos, conta com seis singles editados e um concerto esgotado no Teatro de Vila Real, consolidando o seu crescimento como uma das vozes mais promissoras da nova cena nacional. 

A digressão desenhada pela promotora nacional Primeira Linha, estende-se ainda a cidades como Barcelona, Amesterdão, Londres, Paris, Berlim e, pela primeira vez, Madrid, Bruxelas, Friburgo, Hamburgo, Colónia, Frankfurt, Karlsruhe, Turim, Milão, Roma, Bolonha e Copenhaga. Os bilhetes para as novas datas já estão disponíveis nos locais habituais.

 

PAULO CRUZ | Anel de Compromisso

Paulo Cruz é um cantor, compositor, e escritor brasileiro. Nascido em Sergipe e criado no Espírito Santo, desde pequeno reconhece-se como um contador de histórias. É justamente por meio do poder da sua narrativa que sua identidade artística como compositor se destaca. 

O Seu single de estreia, Anel de Compromisso, lançado no passado dia 18 de junho e disponível em todas plataformas digitais, revela todo o seu potencial e a proeminência em transformar diários pessoais em grandes canções pop. A canção é escrita de modo confessional sobre amar alguém, mas também encara a responsabilidade crua dessa decisão.

 

PRICHIA | Cores da Minha Terra

A artista luso-francesa Prichia acaba de lançar  o single Cores da minha Terra, primeira canção em português. 

Guiada por uma guitarra clássica e uma voz suave, "esta balada íntima e cheia de saudade é uma homenagem sincera às minhas raízes portuguesas. Este lançamento marca também o início de uma carreira dupla: até agora centrada em França, quero agora expandir o meu universo musical para Portugal, Brasil e outros países lusófonos."

CARTAZ | Concerto

07/07/2025

ANTONIO ADOLFO | Carnaval - The Songs Were So Beautiful

Vinte anos após o álbum Carnaval piano blues (2005), o pianista e compositor brasileiro Antonio Adolfo volta a abordar repertório folião em disco gravado na cidade natal do Rio de Janeiro.

Hoje, 7 de julho, o artista lança o álbum Carnaval – The songs were so beautiful com capa que expõe ilustração inédita de Elifas Andreato (1946 – 2022), artista gráfico e ilustrador paranaense morto há três anos que assinou grandes capas de discos a partir dos anos 1970. Com o octeto formado por Adolfo com os músicos Danilo Sinna (sax alto), Jessé Sadoc (trompete e flugelhorn), Jorge Helder (baixo), Marcelo Martins (flauta e sax tenor), Rafael Barata (bateria e percussão), Rafael Rocha (trombone) e Ricardo Silveira (guitarra), o pianista aborda nove temas do repertório carnavalesco, com ênfase na produção musical de compositores associados à folia carioca. 

O repertório do álbum Carnaval – The songs were so beautiful inclui o samba Agora é cinza (Bide e Marçal, 1933), a marcha As pastorinhas (Braguinha e Noel Rosa, 1934), a marcha Mal me quer (Cristóvão de Alencar e Newton Teixeira, 1940), o samba É com esse que eu vou (Pedro Caetano, 1947), o frevo Vassourinhas (Mathias Rocha e Joana Batista Ramos, 1949), o samba Exaltação à Mangueira (Enéas Brites da Silva e Aloísio Augusto da Costa, 1955), a marcha A lua é dos namorados (Armando Cavalcanti, Kléssius Caldas e Brasinha, 1960), a marcha Oba (Oswaldo Nunes, 1962) – hino do bloco carioca Bafo da Onça – e o samba-enredo Vai passar (Francis Hime e Chico Buarque, 1984).

GP | Sabe Tão Bem

O artista independente GP dá início ao verão com o lançamento do seu novo EP “Tá Calor”, um projeto vibrante e emocional que combina sensualidade, groove e identidade visual. Lançado no passado dia 12 de junho, o primeiro single “Sabe Tão Bem” chega com um visualizer cinematográfico e abre caminho para uma narrativa marcada pelo prazer, calor e liberdade.

 

MARYA BRAVO | Loucura Confirmando

Loucura Confirmando é o mais recente single da artista brasileira Marya Bravo.

Segundo Marya Bravo, "ela tem mais de duas décadas de idade e remonta a um período turbulento da vida de Marya, em que teve questões de saúde mental. “Ela mistura loucura, desejos, vontades e frustrações”, lembra a cantora, “compus a música em Portugal e a letra também saiu muito fácil. 

Ela é muito uma síntese de tudo, porque ela é a primeira e foi o ponto de partida do disco todo”, lembra Marya. “Foi a primeira coisa que a gente tinha que já tinha arranjo e ela influenciou muito o resto do disco.”

 

05/07/2025

GONÇALO MALAFAYA | Quando Acabar o Dia

Depois da estreia a solo com o single “Estação”, Gonçalo Malafaya regressa com “Quando Acabar o Dia” — uma canção que o confirma como um contador de histórias singular, capaz de cruzar emoção e ritmo com uma assinatura muito própria. O tema já está disponível em todas as plataformas digitais e reforça o seu lugar entre os novos talentos a seguir de perto. 

Mantendo a assinatura de letras viscerais e cinematográficas, Gonçalo Malafaya apresenta agora uma estética mais “up tempo”, onde se cruzam ritmos latinos e africanos para embalar uma história de amor secreta. É a canção dos amantes que vivem à margem do olhar dos outros, que se procuram e se curam — mas só quando acaba o dia. 

Sobre o novo single, o artista partilha: “Sempre me fascinou a ideia de duas pessoas aparentemente incompatíveis que, no fundo, se completam nos detalhes. É uma canção sobre encontros que desafiam a lógica, sobre a urgência de viver o que é nosso, mesmo que escondido.” 

Produzido por Stego, com masterização de Pedro Villas Silva, “Quando Acabar o Dia” marca mais um passo sólido na construção de um percurso que cruza a vivacidade pop com a profundidade lírica, sempre com a marca inconfundível da voz e do universo sensorial de Gonçalo Malafaya.

04/07/2025

ANTONIO ADOLFO | Oba (o bafo da onça)


"O Carnaval também é uma tradição antiga no Brasil, onde as festividades são muito populares e se tornam mais “espetacular” a cada ano. Apesar da evolução deste jubileu, as músicas criadas para o evento perdiam a beleza a cada ano que passava, ou até desapareciam. 

A “época de ouro” das canções carnavalescas corresponde ao período entre o início do século passado, principalmente entre as décadas de 1920 e 1950, com suas belas canções, muitas delas expostas através competições musicais, onde foram escolhidas as mais belas canções. 

Como tal, alguns deles tornaram-se grandes clássicos da música brasileira. Desde muito novo sou apaixonado pelas músicas carnavalescas, principalmente pelos ritmos típicos como marchinhas, marchas-rancho, sambas e frevos. Muitas vezes fui com a minha família ver o Carnaval grupos chamados “Blocos” comemorando nas ruas ou nas festas dançantes infantis nas discotecas durante o década de 1950. 

Eu Fiquei fascinado quando ouvi as bandas tocando e as pessoas cantando aquelas lindas músicas. E tudo isso ficou sempre na minha memória como uma imagem do passado quando havia grande poesia em aquelas músicas de carnaval. 

Definitivamente, não posso deixar passar essa influência maravilhosa que enriqueceu meu coração sem registar minha opinião de tudo isso hoje. E aqui está o resultado desta fruição musical, em que abraço algumas daquelas lindas melodias, trazendo-os hoje para o meu universo musical, acompanhados por uma equipa de músicos maravilhosos que me acompanhou nos últimos anos E Viva essas Lindas Canções de Carnaval!!" (Antonio Adolfo)

Oba (o bafo da onça) é o novo single do pianista/arranjador/compositor António Adolfo, nomeado ao Grammy com o seu octeto instrumental de Jazz Brasileiro,  abrangendo belas canções do Carnaval Brasileiro com suas ricas melodias, harmonia e ritmo. A atuação da OBA é definitivamente quente e mostra as habilidades e inspiração de todo o grupo.

LACHADO | Todas as Meninas

Nascido nos vales do Douro entre o rio e montanhas, Lachado é um viajante sonoro que tece melodias, fundindo tradição e modernidade. A sua música, reflete sinceramente o seu íntimo, expressando estados de espírito através de contrastes melódicos únicos. Inspirado por uma diversidade de géneros e artistas, Lachado busca constantemente novas sonoridades. 
Cada composição é um convite enigmático e sincero do seu íntimo para que o ouvinte mergulhe nas próprias emoções e histórias. 

 Depois de Barriga aos Gritos, onde explorava as dores internas com visceralidade poética, Lachado regressa com uma canção de contornos mais serenos. Escrito durante umas férias de Verão no Cercal do Alentejo, o tema é um retrato sensível de um momento vivido, capturado e transformado em música. Naquela noite, depois de jantar, Lachado regressou ao hotel onde estava hospedado e sentou-se numa cadeira de vime na varanda. 

O calor do dia ainda pairava no ar, mas o silêncio e o frio começava a instalar-se. Lá ao longe, ouviam-se sinos. Iam tocando em diferentes compassos, por vezes mais perto, por vezes mais longe, trazidos pelo vento. Eram as meninas a regressar a casa. Essa imagem – as meninas a ir para casa – repetia-se no pensamento como um eco, como um refrão que não se esquece. 

À medida que o corpo se entregava ao cansaço, e as náuseas do jantar começavam a dissipar-se, o tempo parecia dilatar-se. Sentado, dormente, Lachado olhava o céu estrelado e sentia-se observado por essas luzes distantes. O lençol estendido tornava-se metáfora para o sono, o fim do dia. 

Todas as Meninas é uma narrativa simples, cheia de detalhes e camadas. É sobre o som, o corpo, a observação, a passagem do tempo e a beleza que habita nos momentos em que aparentemente nada acontece. As guitarras são de Ricardo Gordo, a mistura de Luís Días e a masterização de Clara Araújo.

 
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