Quem reconhece em "Old Jerusalem" o título de uma canção de Will Oldham, imediatamente imagina uma genealogia de melancólicos americanos.
O novo disco de "Old Jerusalem", é mais interessante visto em confronto com os anteriores, "April" (2003) e "Twice Humbling Sun" (2005), do que com os seus mestres e modelos. No essencial nada mudou: são canções tendencialmente narrativas, um lamento gentil e às vezes desolado, um melodismo dolente que acompanha textos longos, uma espécie de confessionalismo tímido.
Estas onze canções são como um diagnóstico dos estádios de uma relação amorosa. Francisco Silva acompanha com minúcia os cambiantes de saudade, cumplicidade, afastamento, aceitação e mesmo alguma crueldade que os amantes vivem.
O amor é composto de mudança e "Themple Bell" está cheio de mudanças...
Um grande disco, com o selo da Bor-Land, a marcar positivamente o ano de 2007!
Ouvir alguns sons de "Themple Bell"
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