Os Suprah apresentam amanhã no Lx Factory, em Lisboa o álbum "The Infinite Method". O Portugal Rebelde esteve recentemente à conversa com os Suprah, que em "Discurso Direto" falam do tão aguardado “The Infinite Method”, um disco de voz, guitarra, baixo e bateria, que transpira rock por todos os poros.
Suprah - Mais do que o disco que
“sonhamos” o “Infinite Method” é o disco
no qual começamos a trabalhar afincadamente pouco depois da saída do EP
e que reúne o nosso trabalho desde o
inicio do projecto em 2006. Era uma premissa desde o inicio, o registo em forma
de álbum, e sentimos que esse objectivo foi conseguido de uma forma que nos
deixa a todos muito satisfeitos.
PR - “Borderline F60” foi o single de apresentação deste trabalho.
É este o tema, que melhor define o “espírito” do disco? De que é que nos fala
este tema?
Suprah - O Borderline F60 foi o tema
escolhido para single por duas razões primeiro por ser, no nosso entender , um
tema forte e catchy e segundo pela
próprio assunto que trata, Borderline é
um distúrbio de personalidade caracterizado entre outras coisas por alterações
súbitas de humor, e isso em certa medida é uma boa metáfora para o que fazemos em termos musicais. Não é
um tema que defina tudo aquilo que esta no disco mas representa bem o espírito.
PR - Um dos temas deste álbum é
“When I Saw U” um original
dos Woman in Panic. A que se ficou a dever a escolha deste tema?
Suprah - Primeiro há uma ligação de
cumplicidade com o Pedro Lourenço , que é o homem por detrás de W.I.P. e outros
projectos, e é uma figura que admiramos muito musicalmente. Depois quando
pensamos em fazer uma versão queríamos pegar em algo de um projecto português e
que saísse um pouco fora do rock. Daí até chegarmos ao “when i saw u” foi um
instante. O tema é fabuloso e deu-nos imenso gozo trabalha-lo.
PR - Numa frase apenas - ou duas
- como caracterizariam este
"Infinite Method"?
Suprah - O "Infinite Method" é na sua
essência um álbum rock com toda a abrangência que caracteriza o rock hoje em
dia, um caldeirão onde pode caber tudo aquilo que imaginarmos. Sem
preconceitos.
PR - Depois do disco, vamos ter a oportunidade de
ouvir as canções deste disco no palco?
Suprah - Claro que sim, o palco é sem
duvida o local onde as músicas de suprah ganham outra dimensão. Neste momento
estamos a fazer as Fnacs da zona de Lisboa às quais se vão seguir as do resto
do pais, e fizemos um primeiro concerto de apresentação na zona norte.
Brevemente vamos anunciar mais datas de apresentação por todo o pais.
PR - Para terminar “The Infinite Method” é um disco, que “transpira” rock por todos
os poros. A opção de cantar em português alguma vez esteve presente nos vossos
pensamentos?
Suprah - Sim, sempre foi uma opção
cantarmos em português e temos inclusive alguns temas em português. Por opção
nunca quisemos seguir esse caminho talvez num futuro, próximo ou não, isso
venha a acontecer. Basta que nos apeteça!! É uma questão sobre a qual não temos
qualquer tipo de preconceitos!!
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