09/10/2012

VISÕES DE MADREDEUS | Doclisboa´12


"Visões de Madredeus", de Edgar Pêra, é o filme de abertura da secção Heart Beat do Doclisboa´12 - dedicada a documentários relacionados com a música -, sendo a primeira vez que um filme português abre esta secção. Será exibido sábado, dia 20 de Outubro, às 22.30h, no Cinema São Jorge.

Resultado de 20 anos a acompanhar a banda, Edgar Pêra mostra-nos cine-diários de concertos, bastidores, gravações de discos e viagens com os Madredeus, desde os primeiros ensaios, em 1987, até ao último concerto da tournée "Amor Infinito", em Tóquio, em 2006. Alcala, Barcelona, Budapeste, Catania, Edimburgo, Granada, Lisboa, Londres, Macau, Nantes, Oeiras, Osaka, Pamplona, Paris, Queluz, Roma e Tóquio são as cidades-palco deste filme.

"Visões de Madredeus" é o resultado do encontro entre Edgar Pêra e Pedro Ayres Magalhães, amigos desde os tempos da faculdade, e da vontade de fazerem um filme em conjunto, "estabelecendo um verdadeiro diálogo entre o "meu" cinema e a sua música", como afirma o realizador, que acompanha o músico, muito de perto, desde que este tinha as bandas Corpo Diplomático e Heróis do Mar. Esta evolução musical convergiu depois no projecto Madredeus.

Edgar Pêra afirma que se trata de um documentário filmado sempre com "estatuto de amigo do grupo e não de alguém que faz uma reportagem sobre os bastidores da banda. Estava lá, era testemunha. Nunca me preocupei em fazer um filme. 

Depois, com o apoio incondicional dos Madredeus, viajei com uma câmara de vídeo e outra de Super8 durante a tournée Amor Infinito, que culminou em Tóquio." Como conclui, "o filme nasce da observação dos Madredeus inseridos no seu quotidiano, e do seu imenso impacto junto dos admiradores de todos os cantos do planeta".

A secção Heart Beat integra 17 filmes, dos quais cinco são portugueses. Para além de "Visões de Madredeus", temos: "O Fado da Bia" (Diogo Varela Silva), "Genesis Encore Cascais 75" (João Dias), "A Minha Banda e Eu" (Inês Gonçalves, Kiluanje Liberdade) e "Não me importava de morrer se houvesse Guitarras no Céu" (Tiago Pereira).

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