Vinte anos depois, Portugal volta a fazer ouvir a sua voz. Ou as suas vozes. Duas gerações de músicos marcarão presença em dois dias de celebração da música portuguesa através de alguns dos seus mais destacados expoentes. Tudo acontecerá no estádio do Restelo a 21 e 22 de Junho.
O arranque do Verão ficará assim marcado por um evento que há 20 anos assegurou lugar na história da música portuguesa, elevando a comunhão do público com os seus maiores ídolos até à escala de um estádio, proeza praticamente só ao alcance de artistas de renome internacional.
O alinhamento é de luxo: Miguel Araújo, Wraygunn, The Gift, Pedro Abrunhosa e Deolinda são nomes presentes no cartaz de dia 21 de Junho, enquanto que a 22 a geração original de 1993 marcará presença através dos Xutos & Pontapés, Resistência, Sétima Legião, Madredeus e GNR.
Serão dois dias recheados da maior música portuguesa através dos autores de alguns dos maiores hinos musicais das últimas décadas. Portugal está vivo e vai celebrar no Restelo, impondo num estádio a mesma vibração que se sente quando é a «nossa» seleção de futebol que leva as cores nacionais a brilharem mais alto.
A música que vai da inspiração tradicional dos Deolinda e da mistura de gospel com rock and roll dos Wraygunn até à original visão da pop que sempre animou os GNR, às canções feitas hinos dos Resistência e ao músculo rock dos Xutos & Pontapés tem a capacidade de apelar a todas as gerações que nestes últimos 20 anos tiveram os seus ouvidos colados na rádio.
Por estes nomes passam alguns dos maiores êxitos de sempre da nossa música popular, da "Vaca de Fogo" até às "Dunas", de um "Não Posso Mais" até a "Os Maridos das Outras", do "Fon Fon Fon" até "Por Quem Não Esqueci". Este vai ser um evento para todos cantarem a plenos pulmões músicas que fazem parte do próprio tecido de que é feita a nossa identidade.
Ao longo de dois dias, os músicos que fizeram a glória destas últimas duas décadas de história vão protagonizar um festival diferente, inteiramente feito com talento nacional, voltado para a celebração e com argumentos para fazer com que diferentes gerações se encontrem no mesmo espaço. Portugal está vivo e recomenda-se. E é pela música que o futuro se começa a construir. Portugal Ao Vivo: 20 anos depois, a música continua a mexer com a gente.
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