Após dez anos de concertos – numa viagem que já os levou a todos os recantos de Portugal, a inúmeros palcos em Espanha e a vários outros países na Europa, África e América do Sul (Croácia, Brasil, Cabo Verde, Alemanha, Áustria, Bélgica, França, Suécia e Finlândia) -, os Melech Mechaya regressam agora aos grandes concertos nas duas principais cidades portuguesas: Lisboa (Tivoli BBVA, 27 de Dezembro) e Porto (Casa da Música, 29 de Dezembro).
Concertos celebratórios de um percurso ímpar que tem provado todos os dias que a música portuguesa – que não só o fado -- pode saltar barreiras musicais, culturais e geográficas, tanto ao vivo como em disco. À semelhança dos seus álbuns anteriores, o recente “Aurora” – que é apresentado nestes espectáculos, embora do seu alinhamento também façam parte muitos dos seus anteriores temas mais emblemáticos – tem sido um estrondoso sucesso junto da crítica especializada de world music em variadíssimos países.
E a consagração de uma banda aventureira que – a partir da sua base programática inicial (klezmer, jazz manouche, flamenco, música balcânica, árabe e magrebina…) – soube sempre experimentar e arriscar muitos outros universos sonoros.
(Também) prova disso, os seus convidados nestes concertos (e em “Aurora”): o pianista Filipe Melo e Noiserv, que à semelhança de outros parceiros como Frank London (The Klezmatics), Mísia, Jazzafari, Amélia Muge, Tucanas, Pedro da Silva Martins (Deolinda) ou Lamari (Chambao) têm contribuído decisivamente para a abertura do espectro de cores musicais dos Melech Mechaya.
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