Em 2018, Rodrigo Leão comemora o 25º aniversário de uma carreira a solo que o levou ao reconhecimento global. Foi em 1993 que Rodrigo, então ainda parte integrante dos Madredeus, editou o seu primeiro trabalho em nome próprio: "Ave Mundi Luminar" tornou-se num sucesso inesperado e o resto, como se costuma dizer, é história. Nos 25 anos que decorreram desde "Ave Mundi Luminar", a par de álbuns que chegaram ao 1º lugar das tabelas de vendas em Portugal, várias gravações suas viram edição internacional em marcas tão prestigiadas como a Deutsche Grammophon ou a Sony Classical.
Explorando as múltiplas possibilidades da composição, entre o popular e o erudito, o electrónico e o orquestral, o seu nome é citado ao lado de referências como Ryuichi Sakamoto ou Ludovico Einaudi. Escreveu bandas-sonoras para filmes tão diferentes como a comédia de sucesso A Gaiola Dourada, o drama vencedor de prémios, O Mordomo, a série televisiva Portugal – Um Retrato Social ou o documentário sobre os anos 1960 No Intenso Agora. E, nas suas canções, colaborou com artistas como Beth Gibbons dos Portishead, Adriana Calcanhotto, Neil Hannon dos Divine Comedy, Scott Matthew, Rui Reininho dos GNR, Joan as Police Woman, Stuart Staples dos Tindersticks ou Lula Pena.
"O Aniversário", a retrospectiva que agora tem nas mãos, reúne o essencial destes 25 anos de carreira. No primeiro CD, encontramos as suas canções e as suas colaborações: com o australiano Scott Matthew, com quem se aventurou num álbum inteiro ("Life Is Long") ou com Beth Gibbons, em “Lonely Carousel”. Do seu álbum "A Mãe", que chegou ao 1º lugar dos tops, vêm êxitos como “Cathy” e “This Light Holds So Many Colours”. No segundo CD, dedicado aos instrumentais, O Aniversário inclui peças da banda-sonora de O Mordomo, a sua música para a instalação de Takashi Amano Florestas Submersas, ou excertos da sua gravação com o Coro e Orquestra Gulbenkian, O Retiro.
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