Chegou ontem às lojas o mais recente trabalho de Ricardo Azevedo, "Kaizen". A história deste disco remonta ao início do milénio.
Foi num dia frio e chuvoso, numa esplanada na Foz que Ricardo Azevedo e o Saul Davies se conheceram e começaram a dar os primeiros passos para este disco, mesmo sem o saberem. Na altura, Ricardo Azevedo estava nos Ez Special e o Saul Davies estava com os James numa pausa sabática indefinida.
Os anos passaram, o Ricardo deixou a banda e o Saul voltou para os James. Depois de 3 discos a solo editados, a dupla juntou-se novamente em Londres e Glasgow para gravar algumas canções, algumas delas bem conhecidas dos dois.
A música” Blue Song” foi incluída como faixa extra no single de “Daisy” e foi agora regravada. “For you” esteve com um pé no disco in n´out, mas quis o destino que fosse a 6 faixa de Kaizen. “Unstoppable” e “The bond” foram escolhidas dentro do material inédito por explorar.
Destacam-se também algumas colaborações especiais como Paul Quinn (baterista The Soup Dragons e Teenage Fun Club) e Kevin Burleigh (trabalhou com Simple Minds e Clasvegas). Paralelamente em Portugal, Ricardo Azevedo começou a compor na nossa língua materna, procurando novas sonoridades.
“A pior coisa que pode acontecer a um artista é estagnar, cristalizar-se. Houve essa exigência de pisar novos territórios sonoros.”, refere o cantor, “desde o som refrescante e dançável de “A tua chama”, ao tema romântico e de apoio “Ombro aqui” assinados com a produção de Vítor Silva.”
“Castelo do queijo” é um hino à cidade do Porto e “Não sou humano” é uma crítica ao lado mais obscuro do ser humano, na perspetiva de um líder que faz tudo para conseguir os seus objetivos, assinado com a produção de Ione.
O nome “Kaizen” significa mudança e surgiu como ideia para título deste disco quando Ricardo leu o livro “O monge que vendeu o seu Ferrari” de Robin Sharma.
Sem comentários:
Enviar um comentário