A banda de Pedro Gonçalves e Tó Trips regressa a 2 de Março ao Centro Cultural Vila Flor (CCVF), em Guimarães, para fechar a tour de Odeon Hotel, o disco em que a sua música é feita com mais companheiros do que nunca e trazem o mítico Mark Lanegan e Alain Johannes como convidados especiais. Esta grande família sobe ao palco do Grande Auditório do CCVF às 21.30H.
A viagem, que rouba o nome ao sexto álbum de originais dos Dead Combo, conta com mais de cinquenta espetáculos realizados de norte a sul do país, incluindo as ilhas e algumas incursões por diversos países europeus e da América. Em 2019, a tour Odeon Hotel tem dois espetáculos especiais, um em Lisboa, no Coliseu dos Recreios, no dia 28 de Fevereiro, e o outro em Guimarães, no Centro Cultural Vila Flor, no dia 2 de Março. Para estes espetáculos especiais, os Dead Combo convidam Mark Lanegan, cantor e compositor norte-americano que, neste disco, dá voz a “I Know, I Alone”, um dos mais belos poemas escritos em língua inglesa por Fernando Pessoa, e Alain Johannes, músico e produtor norte-americano (Eleven, Chris Cornell, Queens of the Stone Age, PJ Harvey), responsável pela produção do disco Odeon Hotel, participando também na sua gravação.
Odeon Hotel é a síntese perfeita da portugalidade e universalidade existentes na música dos Dead Combo. E pela primeira vez na história da banda, o disco é editado em todo o mundo. Composto por treze músicas, este trabalho conta com a participação de diversos músicos convidados na sua gravação. Ao vivo, a banda apresenta-se com uma formação inédita. Habitualmente reconhecidos como lobos solitários em palco, desta vez, em Guimarães, Tó Trips (guitarras) e Pedro Gonçalves (guitarras, contrabaixo, melódica) partilham o palco com a voz de Mark Lanegan, as guitarras de Alain Johannes, a bateria de Alexandre Frazão, o contrabaixo e guitarras de António Quintino e os sopros e teclas de Gui.
Odeon Hotel é um trabalho mais de “banda”, em que a bateria está mais presente e o rock surge de forma mais vincada, como disse Tó Trips em entrevista, a propósito da edição do disco. “Talvez seja o álbum mais rock” em quase 15 anos de carreira, sublinhou. O título do álbum surgiu por acaso – tiraram fotografias para a capa do disco no Cinema Odeon –, mas acabou por fazer sentido para a banda. “Os hotéis são pontos de passagem. Pessoas de vários estratos sociais e de várias raças, que param num sítio e que estão de passagem – são um ponto onde se juntam diferentes expressões”, tal como a sonoridade dos Dead Combo, realça Tó Trips.
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