Este disco é sobretudo um exercício de liberdade, algo que IAN muito preza e pratica, quer na forma magnífica como funde a electrónica com melodias cativantes, quer na atitude que transmite em palco, com uma imagem fortíssima.
O single que acompanha este lançamento é "Good Girl".
Um tema mais festivo, uma imersão a qualquer clube de dança com pouca luz e muitos flashes, que representa uma das várias facetas do disco e interpreta a dualidade do ser humano entre o seu lado mais solar e lado lunar.
As canções de Raivera são narrativas, pequenas vinhetas ora melancólicas (Again), mais festivas (Good Girl - 1º SIngle) ou dolorosas (a magnífica Vera que fecha o disco de forma mais que perfeita).
A produção de Nuno Gonçalves (The Gift) é cúmplice nesse entendimento e é também por isso que "Raivera" apresenta uma coerência musical e afetiva rara.
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