Aldina Duarte cria uma nova linguagem poética e temática para o seu fado, com um disco escrito por Capicua – “Metade-Metade". O romance deixa de ser o tema central, dando lugar a um Mundo mais ampliado de afetos, outros amores: a música, a poesia, os livros, a natureza, a passagem do testemunho, a herança afetiva, a partilha comunitária, o que nos torna pessoas.
Um intenso elogio à vida, à música das palavras, ao silêncio onde a melodia e o ritmo constroem sonoridades únicas que só o fado tem, através dos instrumentos e arranjos que servem a voz da poesia e interpretação únicas da artista
Em Coimbra, dia 18 de Janeiro, no Grande Auditório do Convento de São Francisco, o espetáculo contará com a participação de duas convidadas muito especiais, as quais também participam no mais recente disco da artista; são elas a pianista, improvisadora e compositora Joana Sá que alia o Fado de Aldina Duarte à Música Nova e Contemporânea e a harpista Ana Isabel Dias que, na harmonia do seu instrumento, marca dois momentos muito distintos no concerto, o primeiro que remete para uma fantasia quase celestial e o segundo para as profundezas da alma.
“Metade-Metade” é a força da palavra e da poesia na grande viagem musical do Fado sem fim.
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