CARINA FREITAS | Discurso Directo

Chama-se Carina Freitas, nasceu na ilha da Madeira, a Música é parte integrante da sua vida, à Medicina entrega-se de corpo de alma. Em 2006 editou o seu 1º álbum "Alquimia".

O Portugal Rebelde esteve à conversa com Carina Freitas para descobrir um pouco mais de "Alquimia". A conversa decorreu sob o signo da letra "M" - Madeira, Música e Medicina.

Portugal Rebelde - Quando é que a música "invadiu" a sua vida?

Carina Freitas - Acho que foi desde que me lembro de mim! Nasci numa família com tradição musical. O meu avô tocava violino, os meus tios tocavam trompete e o meu pai acordeão e viola-baixo. Acho que a música foi uma herança familiar que me foi transmitida com muito afecto! Cantei pela primeira vez no Festival da Canção Infantil da Madeira em 1985 e a partir daí fiquei com o bichinho da música!!

P.R. - Em 2006 lançou o seu 1º trabalho "Alquimia". Este é o disco que sempre "sonhou" gravar?

C.F. - Sim, tinha esse sonho desde criança. Fui trabalhando para realizar esse objectivo, e eis que em 2006, foi finalmente o tal ano especial! O disco é uma edição de autor e foi lançado no dia do meu 30º aniversário e esse foi realmente um dia muito especial.

P.R. - Este disco conta com a colaboração de Inês Castelo Branco, Pedro Matias e Joaquim Pedro Jacobetty. Fale-nos um pouco destas participações.

C.F. - A Inês Castel-Branco é uma amiga minha desde aos tempos da Universidade do Porto, homónima da actriz; O Pedro Matias é um amigo com quem tentei ter uma banda e nessa altura fizemos o tema "À espera de ti (nesta noite aqui)". Contudo a falta de disponibilidade de ambos, fez com que a banda não avançasse, mas decidi incluir no disco, o tema que tínhamos trabalhado juntos. Joaquim Pedro Jacobetty foi o produtor do disco. Gostou das minhas canções, fez os arranjos e ainda foi o compositor de um tema "Nas tuas mãos vou confiar".

P.R. -Algumas das canções que compõem "Alquimia" foram temas que apresentou no Festival da Canção do Faial. Porque decidiu inclui-las neste 1º trabalho?

C.F. - A ideia inicial da produção do disco tinha mesmo como objectivo reunir todas as minhas canções participantes no dito festival (na Madeira) e que tinham sido sete, entre 1999 e 2005. Depois fiz umas canções novas que decidi incluir, e uma versão em Inglês de um tema que gosto muito sobre a Madeira, e que se chama " Madeira, that night". Ao todo "Alquimia" apresenta 13 canções.

P.R. - O Amor é omnipresente neste álbum. Será esta a "Alquimia" que torna este disco tão especial?

C.F. - Alquimia significa mudança, transformação. Acho que a verdadeira alquimia, foi vencer a timidez, assumir o desejo da produção deste álbum e lançar-me na música portuguesa. O Amor realmente é um tema muito presente: o amor pela Madeira, o amor pela música, o amor pela vida e o amor pelo amor…enfim, o amor que nos faz realizar tantos desejos…

P.R. - Que elixir "Alquimia" procura transmitir às pessoas que o ouvem?

C.F. - Espero que os ouvintes se identifiquem com as emoções das canções e que gostem! Conhecer é um passo para gostar !!!