26/07/2007

JORGE PALMA | Discurso Directo

Depois de uma escala a “Norte” em 2004, Jorge Palma volta aos discos para nos apresentar uma nova colecção de canções originais com a sua marca inconfundível. O Portugal Rebelde esteve à conversa com o músico para conhecer a "colheita" de 2007. Preparem-se para este voo...
Portugal Rebelde - Passaram três anos sobre a gravação de "Norte". Por onde "sobrevoaste" durante estes anos?
Jorge Palma - Fiz coisas que gostei, toquei bastante, compûs outras coisas que tenho guardadas, participei em projectos de colegas meus, como José Mário Branco por exemplo.
P.R. - Comparativamente com o disco anterior, "Voo Nocturno", é um disco mais alegre, mais colorido.Concordas?
J.P. - Sim, é um disco que apanhou uma fase boa da minha vida e como tal acho que deixa transparecer isso de alguma forma.
P.R. - No tema "voo nocturno", cantas "vou revendo em surdina tudo o que vivi/neste voo nocturno a madrugada vem aí". Autobiografia?
J. P. - Não. As letras das canções não são para ser interpretadas “ à letra”. O seu sentido é e será sempre muito mais abrangente do que poderemos atribuir, cada um de nós. Quanto a mim, é natural que após estes anos todos dê comigo de vez em quando a pensar no passado.
P.R. - A gravação de "Voo Nocturno" durou sete meses. Este é um disco mais pensado que os anteriores?
J.P. - O Vôo Nocturno é um disco mais sentido, não mais pensado. É mais genuíno, uma vez que pareceu fácil fazê-lo. Depois foi apenas sendo apurado aos poucos.
P.R. - Estás preparado para levantar voo e apresentar este disco pelo país?
J.P. - Algumas músicas já faziam parte do alinhamento dos concertos, mesmo antes da edição do disco. Acho que é inevitável. Até porque o disco esteve pronto cedo em relação à data de edição final.

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