23/09/2007

DEAD COMBO

Tocam Lisboa, a cidade do campo, das chaminés e das cúpulas brancas, cenários de um passado perdido, o fado, o western vadio, tudo junto num voodoo de emoções, o Tejo, os amantes desencontrados, anjos abandonados nas encruzilhadas do destino, flores com cores trocadas, santos, Cãmaras ardentes, guitarras despidas, cuspidas e deitadas à rua, contrabaixos em fogo, cartolas, galinhas à solta e coisas que rolam na rua.
Em "Vol 2: Quando a Alma não é Pequena", os Dead Combo também nos dão vestígios do tango, flamenco, do Faroeste como manifestado por Ennio Marricone, da Cuba real e daquela que Marc Ribot avistou, do klezmer judaico e do drama siciliano...
Desmontam as paisagens sonoras que tinham já dado em "Vol. 1", o álbum de estreia manifestamente elogiado pela crítica em 2004.
Dele se disse que era "um dos mais belos e tocantes registos alguma vez paridos sob o signo da melancolia."; ou "um projecto que figura de OVNI no panorama musical português em 2004 - ou em qualquer outro ano.
Sexta-feira, 28 de Setembro
21.30 - Auditório Municipal Augusto Cabrita

Preço: 5 euros

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