Lançado no passado mês de Março, “Kronos” é o décimo disco de Cristina Branco e o último passo de uma já longa carreira iniciada em 1996.
Composto por 14 canções, o último trabalho de Cristina Branco tem por tema unificador o tempo e marca o regresso da cantora à interpretação de temas originais, depois de dois discos que celebraram duas das figuras que mais a influenciaram: “Live”, em homenagem a Amália Rodrigues, e “Abril”, preenchido por versões de temas de José Afonso.
Com “Kronos”, Cristina Branco reafirma o seu modo muito peculiar de interpretar canções que lhe foram propostas por autores tão diversos como Mário Laginha, José Mário Branco, Sérgio Godinho, Amélia Muge, Rui Veloso/Carlos Tê, Vitorino, Janita Salomé, Victorino d’Almeida, Carlos Bica, João Paulo Esteves da Silva e Ricardo Dias.
Muitas vezes classificada como “fadista”, a verdade é que Cristina Branco desenvolve uma arte de difícil catalogação.
É, acima de tudo, uma intérprete capaz de se moldar a várias linguagens e de impor o seu modo muito pessoal de cantar, feito de um grande domínio da voz, de delicadeza e de enorme sensibilidade.
Recentemente apresentado num espectáculo memorável no “La Cigale”, em Paris, no âmbito de uma tournée que passa por França, Alemanha, Holanda, Suíça, Espanha e Áustria, “Kronos” tem agendados vários concertos em Portugal, designadamente a 17 de Abril no Auditório de Espinho e no CCB, em Lisboa dia 18 de Abril.
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