11/05/2009

XUTOS & PONTAPÉS | "Conta-me Histórias"

No ano em que os Xutos & Pontapés comemoram 30 anos de de Rock´n Roll, a editora Assírio e Alvim, reedita o livro "Conta-me Histórias", a primeira biografia dos Xutos & Pontapés, inicialmente editada em 1991.
Desta 2ª edição de 2.000 exemplares há uma tiragem especial de 700 exemplares numerados de 1 a 700, em exclusivo para a FNAC, e uma tiragem de 50 exemplares, numerados de I a L fora de mercado.
Novas capa e contracapa com badanas; duas novas colecções de fotografias assinadas por Álvaro Rosendo e Rui Vasco (que assinou a capa da primeira edição) respectivamente; o prefácio de António Sérgio, a “orelha atenta” que os trouxe em 82 à edição discográfica; um novo texto dedicado ao mítico concerto de 8 de Maio de 1988 no Pavilhão do Restelo; a possibilidade de ler preciosidades como os primeiros contratos, o manifesto da S.I.V.A. e ver os bilhetes para os concertos, os passes de acesso aos camarins ou os cartazes da época; e o que há 18 anos não era possível publicar – uma série de excertos de banda desenhada da autoria de Rui Santos (Xaruto) que se inspirou nas ‘histórias’ contadas na primeira edição para as suas criações, para além de ter desenhado a Family Tree.
Nova também é a cronologia dos acontecimentos mais relevantes, ocorridos no período que medeia entre 1978 e Abril de 2009, na vida dos Xutos & Pontapés, assim como actualização da discografia, bibliografia e videografia da banda.
Há ainda novidades que só o leitor vai notar… couché na capa, papel de mais gramagem, tipo de letra maior. Enfim, um livro novo digno duma banda que merece tudo – Xutos & Pontapés!
«Depois da gigantesca recolha e da morosa transcrição das conversas estarem concluídas, faltava arrumar aquilo tudo (e dou graças a Deus por não ter sido eu a fazê-lo).
A Ana tinha tudo planeado, as peças do puzzle, por mais que variadas e de interligação difícil, encaixavam resultando num livro ágil, rápido e aliciante de se ler, digno duma banda de vivência nua e crua, digno dos Xutos & Pontapés.
Porque se tratava não duma banda qualquer mas sim da maior banda de rock portuguesa, um punhado de músicos que munidos de inegável talento, com uma bagagem de canções notáveis e sempre capazes de comunicar com as sucessivas gerações de portugueses num simples piscar de olhos cúmplice, que pegaram a carreira de caras, cheios duma energia transbordante mas também com uma noção responsável de persistência, vinda de quem sabe que não há nem sucessos nem vitórias fáceis!
A crítica musical recebeu o livro Conta-me Histórias com apreço. Manuel Falcão considerou: “…um objecto de culto, a inauguração duma nova era do livro musical no nosso país”. Pedro Rolo Duarte classificou-o como “um objecto Rock”.» (António Sérgio, no prefácio de "Conta-me Histórias).

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