O punk está de volta? Não, na verdade nunca morreu. Se os valores Marxistas voltaram a ser invocados para explicar o fim do capitalismo, o punk também merece ser visto como um aliado das preocupações sociais. É a voz da Revolta.
Música e palavra. A Revolta sabe que estamos em 2009. As preocupações mudaram. As alterações climáticas estão a destruir o planeta. "Nuclear (não obrigado)". Definitivamente.
A verdade nua e crua das guitarras. É curioso que o disco de estreia da Revolta veja a luz do dia no mesmo mês que o novo álbum dos Green Day. Semelhanças? Algumas. A principal: o punk continua a fazer sentido e não tem medo de ser assimilado.
"Ninguém manda em ti". O currículo destes músicos não mente. A adolescência ficou para trás há muito mas o espírito é adolescente, no sentido urgente do termo.
A Revolta não nasceu para fazer cócegas. A verdade é crua, fere e toca-nos. Não estamos já fartos de conversa fiada?
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