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“Tasca Beat” é o álbum que tem chamado a atenção dos portugueses e que os O’queStrada apresentam no Theatro Circo, em Braga a 2 de Outubro (21.30h) em mais um concerto inserido no “MUSA - Ciclo no Feminino”.
A percorrer o país desde 2002, o projecto que une a voz de Marta Miranda aos instrumentos de João Lima (guitarra portuguesa), Pablo (contra-bacia), Zeto Feijão (guitarra) e Donatello Brida (acordeão) é responsável pelo lançamento do conceito de “fado dos subúrbios”.
Donos de um estilo que cedo deu origem a um culto, os O’queStrada distinguem-se pelas sonoridades onde o acústico aparece com roupa nova, o “punk” não tem vergonha de ser romântico e o fado, afinal, pode ser uma festa.
Após sete anos de actuações mais ou menos improvisadas que passavam tanto pelas sedes de juntas de freguesia como por salas nacionais equipadas com todos os meios técnicos, a banda, que escolheu a Margem Sul do Tejo como ponto de repouso, avançou para estúdio com a gravação do seu primeiro trabalho discográfico.
Com 13 temas, na sua maioria originais, “Tasca Beat” aparece em 2009, dois anos após o lançamento do Ep O’queStrada, e coloca o tema “Oxalá” entre os mais emitidos pelas rádios nacionais.
Adoptando como matéria-prima a memória colectiva de um país em transição, o embrião dos O’queStrada nasce de um primeiro confronto entre Miranda e Pablo, que decidem começar a dar corpo a um “musical portátil” baseado numa realidade de fronteira entre os subúrbios e a capital, economias e gerações.
Com a chegada dos restantes membros, a banda refugia-se num antigo cinema de Almada e inicia um longo percurso de actuações ao vivo que resulta num cantar que conjuga a vadiagem do fado com o pulsar da batida das músicas que servem à dança e que coloca os O’queStrada entre os projectos nacionais mais aclamados da actualidade.
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