28/10/2010

FONZIE | Discurso Directo

Depois de 4 álbuns cantados em inglês, os Fonzie traçam um novo "caminho" com a edição do seu mais recente trabalho. O Portugal Rebelde esteve à conversa com Hugo Maia, o vocalista da banda, e revela-lhe agora em "Discurso Directo" a energia dos Fonzie.
Portugal Rebelde - Depois de 4 álbuns cantados em inglês, é este o "Caminho" que a banda quer trilhar?
Hugo Maia - De momento, é este o "Caminho" a ser traçado e, felizmente, tem superado todas as expectativas, o feedback tem sido mais que positivo, a base de "seguidores" tem aumentado de dia para dia, a banda sente-se cada vez melhor e continua a divertir-se muito, que é para nós o mais importante.
PR - Estão contentes com a nova "imagem" dos Fonzie?
HM - Não só com a "imagem", mas também com o "caminho" que levamos, com a "família" Fonzie, com a "amizade" que vamos fazendo, com a "geração" que nos acompanha, resumindo é o nosso "ensaio para a vida".
PR - "Caminho" inicia um novo ciclo para os Fonzie?
HM - Em certa forma sim, por em 14 anos e depois de várias tours pelo Mundo, mudarmos para a nossa língua materna e assumidamente querermos fazer uma pausa na parte internacional e dedicarmo-nos praticamente apenas ao nosso país.
PR - Numa frase apenas - ou duas - como caracterizaria este "Caminho"?
HM - Transcrevo directamente as linhas do 1º verso da música "Caminho "... Não foi em vão que o tempo me fez chegar aqui, e com razão, se o fim é certo o destino é incerto, seguimos um traçado, um caminho que nos leva em frente".
PR - No próximo dia 29 e 30 de Outubro apresentam ao vivo, em Lisboa e no Porto, respectivamente, este novo trabalho. O que pode esperar o público destes dois concertos?
HM - Uma descarga de adrenalina da parte da banda que esperamos que passe para o público presente, é um concerto para descarregar energias e a diversão tomar conta de cada um presente. Vamos apresentar as novas músicas sem esquecer os nossos 4 anteriores álbuns, mas vai ser essencialmente um concerto rock, transpirado e muito "honesto", sem qualquer tipo de fachadas.
PR - Que sensações esperas que as pessoas retirem da audição deste disco?
HM - Isso deixamos à mercê de cada um, a beleza da música está em cada um poder interpretar a mesma música e letra de maneira diferente, dependendo do seu estado de espírito e do momento que está a passar na sua vida pessoal.
PR - Como é que vão gerir a carreira internacional da banda?
HM - Como disse antes, para já é viver o presente e para já o presente dos Fonzie é dedicarmos este álbum ao território português, o que não quer dizer que não se faça pontualmente alguns festivais internacionais, como já está acontecer na nossa agenda para 2011, mas nada de tours internacionais de mais de 1 mês a curto prazo.

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