26/11/2010

JOANA ANDRADE | Discurso Directo

Fresco, Envolvente, Sedutor e Descontraído, é desta forma, que Joana Andrade fala do seu primeiro disco na companhia de Os Dagma. O Portugal Rebelde esteve à conversa com Joana Andrade e revelha-lhe agora em Discurso Directo os "segredos" do álbum "Será Que Será".
Portugal Rebelde - Depois de ter participado num concurso promovido pela RFM, foi essa a"ponte" que faltava para a Joana Andrade se aventurar numa carreira musical?
Joana Andrade - Talvez tenha sido o impulso que estava a precisar para começar a procurar a minha "identidade" musical e dá-la a conhecer ao público. Acho que tudo tem um momento certo e o facto de ter estado com um grande artista como é o Pedro Abrunhosa, ajudou a despoletar a ansiedade de criar o meu próprio álbum.
PR - Cantar em português, foi desde sempre uma opção fundamental para o projecto?
JA - Sim, desde o início. Não poderia ser de outra forma. É em português que eu penso, falo e sonho...seria muito complicado não sentir as minhas músicas como parte de mim. Certamente não teria a mesma postura a interpretá-las numa outra língua.
PR - A participação de Renato Júnior neste disco, foi fundamental para o resultado final deste trabalho?
JA - Claro que sim. A experiencia do Renato como musico e como produtor, foi uma mais valia para o projecto e ajudou-nos a abrir os nossos horizontes musicais.
PR - Numa frase apenas - ou duas - como caracterizaria este "Será que Será"?
JA - Caracterizo-o só com adjectivos: Fresco, Envolvente, Sedutor e Descontraído.
PR - A Joana Andrade & Os Dagma, já tiveram oportunidade de apresentar este álbum. Como é que o público tem reagido às canções deste disco?
JA - Apesar de ser um trabalho recente, temos tido um bom feedback de quem nos ouve e tem sido extraordinário as imensas mensagens de apoio e agrado que chegam todos os dias até nós.
PR - Que sensações espera que as pessoas retirem da audição de "Será que Será"?
JA - As mais variadas possiveis! Eu acho que o album tem a capacidade de ter letras que vão de encontro ao estado de alma de cada pessoa. Tudo depende da realidade do momento mas espero que, quando acabarem de ouvir o álbum, tenham pelo menos, a sensação de terem ouvido algo novo e agradável.
PR - Uma das características inovadoras deste disco, prende-se com o materialda capa - cortiça. Como é que surgiu esta fantástica ideia?
JA - A ideia surge do mentor do projecto, Zé Tó, que através de um grande amigo, Valdemar Sá, também ele ligado fortemente ao sector corticeiro, chega até ao grupo JPS Group Dynamic Cork, bastante conhecida no mercado pela inovação em materiais de cortiça. Começámos a dar forma á ideia e assim reforçamos a grandeza da cortiça e a excelência das características únicas que possui, num ano que é dedicado à Biodiversidade. Nasce assim, em Portugal, o álbum mais ecológico do mundo, feito com matéria 100% portuguesa: A NOSSA MÚSICA E A CORTIÇA.

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