Laia encaixa dois tipos de portugalidade. A aparente e a fictícia. Entre a conquista e o medo. O destino e o desenrascanço. No fundo, a bipolarizada pátria. O país dos heterónimos.
Laia é isso tudo sem ser o que quer que seja. Instrumentos alterados. Gravados para um computador em freguesias cosmopolitas e numa ilha lusófona.
Guitarras eléctricas, mornas, adufes, coros de vozes. Um cabo-verdiano devorador de bossa-nova (Milton Castro/Alexandre Bernardo). Um marialva punk com patilhas até ao peito (Hélder Almada/Pedro Trigueiro).
Juntos arredondam o rock e procuram os cantos de uma canção. Se Carlos Paredes não é pós-rock, então o que andamos aqui a fazer?
Alexandre Bernardo - guitarra eléctrica, voz e adufe
Pedro Trigueiro - voz, baixo, bombo popular
Fred Ferreira - bateria
Luís Custódio - guitarra portuguesa, voz e adufe
Vasco Mesquita - guitarra portuguesa, voz e bombo popular
10 de Março - Teatro de Vila Real (Café Concerto)
Entrada Gratuita
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