Depois do EP homónimo de 2008 e de uma série de concertos que passaram por várias salas do país, o actor e músico João Tempera ressuscita o seu alter-ego musical João e a Sombra, trazendo à luz o novo disco "Outra Coisa Qualquer".
Um álbum mais denso e ambicioso, onde se evidencia o amadurecimento da escrita de canções com letras fortes e poéticas, cantadas em português, e por onde passaram mais de trinta músicos convidados, entre eles: João Correia (Tape Junk), Celina Piedade, Mário Delgado, Rita Reis (Mesa), André Santos (Melech Mechaya) e Rui Berton (Bizarra Locomotiva), entre outros.
Os doze temas que integram este longa duração foram compostos à guitarra ao longo deste interregno e gravados no estúdio Plateia D'Ilusões em Almada, naquilo que foi um extenso processo de dois anos de composição de arranjos e escolha de instrumentos com o produtor Vasco Teodoro.
Algumas músicas ganharam roupagens mais eléctricas e orquestradas, imprimindo uma toada épica e monumental; noutras, preservou-se a matriz íntima e melancólica, e o encontro desses tantos mundos faz de "Outra Coisa Qualquer" um objecto invulgar e difícil de definir no panorama musical português.
Canções negras, cheias de dramaticidade, que ora exaltam o descontentamento e a vontade de coisas maiores, ora consolam as penas e embalam os nossos medos. Vários foram os nomes repetidos ao longo destes dois anos de gravação, mas as referências que mais foram evocadas terão sido: Leonard Cohen, Nick Cave, Spain, Cass McCombs, Lhasa de Sela e... Fausto ou Zé Mário Branco.
A capa é um retrato a óleo do pintor Hélio Luis, que também ambientou cada letra de canção do booklet com desenhos originais a tinta da china e guache. O disco chega às lojas no próximo dia 6 de Abril.
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