Melhor Amigo apresentam-se com "Dá-me a Mão". Se o adjectivo qualifica a relação que os une, o substantivo ultrapassa em muito uma mera forma de tratamento cordial. É ele que define a essência deste projecto e dos seus elementos.
A história é simples mas em nada usual: em 2008, enquanto artistas performáticos que são, colaboram pela primeira vez e levam a palco um cabaret de revelações em que recriam canções de Velvet Underground, Moldy Peaches e Sinéad O'Connor, ao mesmo tempo que saltavam em cima de pianos e faziam stage-divings.
A partir daí, Garrido e Lopes nunca mais se largaram e o bicho da canção também nunca mais os largou a eles. Assim se fazem Melhor Amigo.
E, como Melhor Amigo, mergulham por entre pianos e guitarras para fazer canções que têm na voz de pulmão aberto de António Pedro Lopes o canto das viagens, da errância e dos amores experimentais. Entre ataques de pânico, clarividência e desejos de liberdade, compõem sobre o atravessar de épocas, acontecimentos e ligações.
Depois de algumas apresentações ao vivo, dão agora a conhecer o seu primeiro single "Dá-me a mão", apelo emocionado que, por entre suaves rufos e um piano esperançado, revela a delicadeza e melancolia de dois artistas em puro florescimento.
Há muito que a música portuguesa precisava de uma amizade assim!
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