Ditch Days nasce do desejo de dar forma ao imaginário de Guilherme Correia, José Crespo, Luís Medeiros e Rafael Traquino. Juntos, escrevem canções que traduzem o seu gosto pela estética despreocupada do rock alternativo dos anos 90, aliada à espacialidade do dream pop dessa mesma década e ao indie dos anos 00 em que cresceram.
As suas canções, de apurado sentido pop, preocupam-se, acima de tudo, em criar um universo onde caibam todas as referências visuais, sonoras e empíricas dos quatro jovens lisboetas.
Mais do que música feita para cantar ou dançar, as guitarras oníricas e espaciais e os teclados maviosos presentes nas composições da banda aliam-se a samples emprestados de filmes e séries antigas e a linhas de baixo preocupadas em ficar no ouvido para materializar um imaginário onde a nostalgia, os sonhos e o meio envolvente são as palavras-chave.
“Liquid Springs”, álbum de estreia editado em Setembro de 2016, é a prova disso mesmo. Um lugar imaginado pela banda e pintado pelas nove canções que o compõem, onde os elementos mais exóticos co-existem com naturalidade junto de cenários urbanos.
Ouvir o disco do início ao fim é realizar uma visita guiada a todos os cantos de Liquid Springs e um convite a passear por todas as suas praias, parques e avenidas, à boleia de melodias indie, ambiências envolventes e texturas cinematográficas.
Gravado e produzido por Miguel Vilhena (Savanna), entre Outubro de 2015 e Agosto de 2016, foi editado pela Pontiaq e precedido pelo single “Melbourne” (editado em Março e integrante da colectânea “Novos Talentos Fnac 2016”). Durante esse período, a banda marcou presença em palcos como o Festival Fnac Live, Festins e Indie Music Fest.
Os Ditch Days fazem o lançamento de “Liquid Springs” no Sabotage Club, em Lisboa, na próxima sexta-feira, 23 de Setembro, pelas 22.30h.
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