Há 25 anos, no dia 9 de Dezembro de 1992, foi editado “Mutantes S.21”. Com este disco os Mão Morta, até então apenas conhecidos no meio underground nacional, chegavam aos ouvidos de um público mais vasto, muito por força do airplay televisivo e, depois, radiofónico de “Budapeste (Sempre a Rock & Rollar)”, o seu primeiro single.
Para comemorar a data redonda, os Mão Morta decidiram fazer uma digressão comemorativa da edição do disco. Nela, pela primeira vez, vão ser apresentados ao vivo todos os temas do álbum, incluindo os 3 nunca antes levados a palco: “Shambalah (O Reino da Luz)”, “Istambul (Um Grito)” e “Marraquexe (Pç. das Moscas Mortas)”. Aos 9 temas de “Mutantes S.21” juntam-se ainda, conforme os locais, outros 6 do repertório da banda, escolhidos em função da sua temática e ambiente urbanos e que, por relatarem estórias da cidade, podem dialogar com os temas de “Mutantes S.21”.
Mas o “Mutantes S.21” foi também um álbum de transição entre o vinil e o CD – julgava-se então que seria o último disco que a banda editava em vinil. Por esse motivo, numa despedida condigna ao suporte, houve lugar a uma edição especial em vinil com um livro de banda-desenhada contendo uma estória por cada tema do disco. Isso não poderia ficar esquecido e, em 2017, quando o vinil regressa em força às prateleiras das lojas e aos gira-discos, a digressão comemorativa dos 25 anos da edição do “Mutantes S.21” teria de realçar esse facto. Então, os Mão Morta convidaram 15 ilustradores portugueses para criarem um trabalho alusivo a cada um dos 15 temas a apresentar.
Assim, os temas a apresentar são ilustrados por desenhos de Alex Gozblau, André Coelho, André Covas, Ângela Vieira, António Gonçalves, Esgar Acelerado, João Lemos, João Maio Pinto, José Carlos Costa, Marco Mendes, Marco Moura, Miguel Ogoshi, Raquel Costa, Sebastião Peixoto e Tiago Manuel. Estas ilustrações são depois manipuladas digitalmente em tempo real por João Martinho Moura, artista de Arte Digital com vasto trabalho neste campo e que acompanha os Mão Morta na digressão.
Tudo motivos suficientes para se antever uma digressão que não deixará ninguém indiferente e que, com um magnífico pontapé de saída dado a 17 de Junho no Festival Rock Nordeste, irá percorrer o país até 9 de Dezembro, passando pelos principais Festivais e salas de espectáculo.
Agenda:
15 de Julho - Teatro de Vila do Conde, Festival Curtas (23.59h)
12 de Agosto - Tomar, Festival Bons Sons (22.00h)
16 de Agosto - Festival Paredes de Coura
29 de Setembro - Aveiro, Teatro Aveirense (21.30h)
11 de Novembro - Coimbra, Festival Lux Interior
18 de Novembro - Lisboa - Culturgest (21.30h)
09 de Dezembro - Santa Maria da Feira, Cineteatro António Lamoso (22.00h)
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