Em 2018, Rodrigo Leão comemora o 25.º aniversário de uma carreira a solo que o levou ao reconhecimento global. Foi em 1993 que Rodrigo, então ainda parte integrante dos Madredeus, editou o seu primeiro trabalho em nome próprio: “Ave Mundi Luminar” , que explorava recantos criativos que não cabiam nos seus projetos anteriores tornou-se num sucesso inesperado e o resto, como se costuma dizer, é história.
Agora, 25 anos depois, Rodrigo Leão marca essa data com “O Aniversário”, uma retrospectiva de carreira com 30 faixas, que chega às lojas já amanhã. Deste duplo CD fazem parte duas composições inéditas: “Intento” e “O Acaso”.
O 25.º aniversário da carreira a solo de Rodrigo Leão é marcado por uma série de projectos discográficos e de palco que trazem à ribalta os seus muitos talentos. “O Aniversário” é o ponto alto desta celebração: um duplo CD que reúne a essência do seu talento de compositor num único álbum. Os seus instrumentais mais aclamados; os seus maiores êxitos de rádio; muitas das suas mais notáveis colaborações – encontramos tudo isto entre as 30 faixas de “O Aniversário”.
No primeiro CD, reencontramos o seu talento de escritor de canções através das colaborações que assinou ao longo destes 25 anos: com o australiano Scott Matthew, com quem se aventurou num álbum inteiro (“Life Is Long”) ou com Beth Gibbons, a inconfundível voz dos Portishead, em “Lonely Carousel”. Do seu álbum “A Mãe”, que chegou ao 1.º lugar dos topes, vêm as suas gravações com Neil Hannon (“Cathy”) e Stuart Staples (“This Light Holds So Many Colours”). “O Aniversário” recorda também as suas gravações com Adriana Calcanhotto ou Lula Pena.
No segundo CD, dedicado aos instrumentais, “O Aniversário” inclui peças da banda-sonora de “O Mordomo”, a sua música para Paisagens Submersas, a instalação de Takashi Amano no Oceanário de Lisboa, e excertos da sua gravação com o Coro e Orquestra Gulbenkian, “O Retiro”. Sem esquecer a peça que deu o motor de arranque - “Ave Mundi”, o instrumental de inspiração erudita que se tornou num êxito surpresa em 1993.
O que torna “O Aniversário” num resumo essencial da carreira a solo de Rodrigo Leão é o modo como todas estas diferentes abordagens se casam na perfeição umas com as outras. O seu talento de compositor é de tal modo evidente que o reconhecemos instantaneamente, independentemente de serem canções, bandas-sonoras, peças eruditas ou esboços instrumentais – ninguém mais as poderia ter escrito a não ser Rodrigo Leão. É o maior elogio que lhe podemos fazer. Resta apenas celebrarmos o seu talento ao longo destes 30 temas!
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