O coletivo Danças Ocultas formado por Artur Fernandes, Filipe Cal, Filipe Ricardo e Francisco Miguel, conhecido pela forma singular como explora as possibilidades do acordeão diatónico (concertina) inicia hoje a sua digressão pelo Quebec, no Canadá, enquanto prepara o seu novo disco de originais.
Prestes a celebrar 29 anos de existência, o grupo prepara-se para uma nova fase na sua carreira, com o registo de um novo e ambicioso trabalho com que pretendem continuar a expandir a sua linguagem única. O novo álbum, que terá edição nacional e internacional, conta com a produção de Jaques Morelenbaum, reputadíssimo maestro, compositor e violoncelista brasileiro que já trabalhou com Caetano Veloso e incontáveis outros artistas de renome mundial.
Com oito trabalhos discográficos editados e uma das mais prestigiadas carreiras internacionais, o quarteto tem apresentado esta sua forma de afirmação da música como linguagem universal pelas mais ilustres salas nos quatro cantos do mundo.
Num desafio constante às possibilidades do acordeão, o grupo ultrapassa as suas fronteiras, concebendo novas linguagens melódicas, num diálogo entre a doce nostalgia da tradição com a ideia de criação contemporânea e numa visão assumidamente universalista e transcultural do fenómeno musical.
O dia de hoje marca o início da digressão das Danças Ocultas pelo Canadá. Será um périplo por várias salas de espectáculos no Quebec que serão inundadas por uma paisagem sonora que convida a viajar.
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