O MUMA 2018 chega à ilha do Faial, a marina é o ponto de encontro do Atlântico durante Maio e Junho, e traz uma mão cheia de concertos da nova música feita em Portugal. Música que é portuguesa na verdade. Portuguesa porque o país quer-se ouvir em todo os seus sons e texturas, portuguesa porque nós também falamos inglês e criôlo, portuguesa porque o beat tem ginga de sol, porque o rock traz faca na liga, ou porque às vezes nos basta uma guitarra.
A festa começa no próximo dia 16 com a prata da casa, os Yes’Mam, que vão ao Clube Naval da Horta dar o arranque desta edição. No dia seguinte os You Can’t Win Charlie Brown têm o Teatro Faialense (TF) por sua conta. O grupo de Lisboa, praticante de um indie-cada-vez-mais-rock e de belas harmonias vocais, tem três longas-duração e um EP na bagagem e não consta que venham para o Faial procrastinar.
A sexta-feira começa com um “fino” ao pôr-do-sol na baía de Porto-Pim e tem o folk-rock de Mr Gallini a dar o mote. De volta ao TF a noite começa com os rendilhados e a força bruta da guitarra de Filho da Mãe, que vem apresentar o fresquíssimo “Água-má” e abrir as hostes para os companheiros de editora, um turbilhão de Leiria chamado Stone Dead. O prolongamento traz sotaque do norte e em feminino com Mariana Lopes, a.k.a. DJ Tigra, atrás dos pratos.
Sábado começa em modo mais recatado, com as canções acústicas de TIPO no jardim da C.A.S.A. de chá da Horta num fim de tarde com a montanha do Pico em fundo. Do início ao fim, a noite do último dia vai ter contornos mais tropicais abrindo com a electrónica de dança quente dos Octa Push, antes de seguir para baile com esse “diabo tocador” do funáná Julinho da Concertina.
A encerrar o MUMA deste ano Fábio Costa, programador e DJ da noite lisboeta mais alternativa, traz o seu mundo Quesadilla ao Faial para acabar a festa…em festa.
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