Ela vive de noite e perde-se de dia. O caminho da Bandida é feito de muitas memórias, saudades, lamentos e raivas. A Bandida, como um tigre, já não tem ilusões. Habita a crueza da realidade, crava garras nos artifícios, e rebenta todos os altares antigos. É má e orgulha-se disso.
Quando sobe ao palco para contar a sua história, a Bandida traz uma arca cheia de contos e poemas. Traz a Canção que lhe dá o nome, traz o "Lamento da Princesa Errante", traz a "Cantiga da Loba da Noite", e muitas mais, com travo ao vinho e aos charutos que nunca bebeu nem fumou, mas que soube imaginar com maestria.
A Bandida não pede desculpa. Vai entrar pela vossa porta e instalar-se nos vossos corações. Agradeçam-lhe. Vai valer a pena.
As doze canções são fruto da parceria entre Marta Dias e Carlos Barreto Xavier e nasceu da composição, “Esse Meu Amor”, que integrou o “Best Of” da cantora. Para acompanhar a voz de Marta Dias e o piano de Carlos Barreto Xavier, Bandida conta com a cumplicidade de Ruca Rebordão, nas percussões e de Yuri Daniel (baixo elétrico) cujo percurso musical é bem conhecido de todos e que acompanha Jan Garbarek em concerto.

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