08/08/2018

47 DE FEVEREIRO ANUNCIAM EDIÇÃO EM VINIL DE "LUTA PELA MANUTENÇÃO"


Estreado o álbum em CD e em formato digital a 19 de Março de 2018 (47 de Fevereiro), os 47 de Fevereiro formados em 2015 no Porto (de Palermo) preparam-se para editarem em vinil no próximo dia 5 de Outubro, dia da Implantação da República, o seu álbum de estreia "Luta pela Manutenção" (produzido por Rui “Caps” Ferreira) por acreditarem que esse formato faz parte da história da música e, dessa forma, lançar um novo desafio à Torcida 47 a partir do Outono deste ano.

“La Favorita” é o single/ videoclip escolhido para anunciar esta edição em vinil! Este tema tem dois lados sobrepostos mas que se complementam: por um lado, debruça-se sobre as máfias e os seus tráfegos e tráficos, da sua presença nas ruas e das suas óbvias conexões aos gabinetes; por outro lado, o negócio que é feito com os refugiados de guerra (e não só...), guerras essas provocadas e negociadas em alguns desses mesmos gabinetes. O vídeo, mais uma vez da autoria de 1/2 Pirata Mau (Augusto Lado), aborda esses temas de uma forma sublime, remetendo para elementos do primeiro vídeo “In Extremis” que, em última análise, são o mote desta banda: liberdade e independência!

A segunda volta da apresentação de "Luta pela Manutenção" dará lugar a mais uma série de concertos, estando por agora confirmados: 14 de Setembro no Festival Viana Bate Forte (Viana do Castelo), 16 de Setembro na Festa di Celada in Strada (Bergamo, Italia), 26 de Outubro no Barracuda (Porto), 3 de Novembro em Vitória-Gasteiz, 9 de Novembro no Sabotage (Lisboa) e 10 de Novembro na DRAC (Figueira da Foz), sendo que estão em vias de se confirmar outras datas em cidades como Coimbra, Braga, Madrid, Barcelona, etc.

Provenientes de projectos tão díspares como Touro, Retimbrar, Zen, Anger, Souq, Fadomorse, Mi Ku Bô, Teia, Funkyard, Turn Off, Stopestra, Xícara, Mina, Miguel Araújo, André Indiana, etc, os membros dos 47 de Fevereiro juntaram-se para dar seguimento à vontade comum de exprimir a música que lhes corre nas veias, sem filtros ou condicionalismos, e assim detonarem palavras sob a forma de Fute-Rock Mediterrânico.

Saiu assim à rua o novo contra-golpe da intertugalidade, em forma de rock de barricada. Guerrilheiros, caciques, mafiosos e outros que tais têm a palavra, ou as palavras de livros e crónicas sobre eles escritos. Em várias línguas, em vários tons de voz, na ilharga dos que criaram e perpetuam esta situação. 47 de Fevereiro baralha e volta a dar.

As referências para este disco são tão díspares como: Astérix pelo humor com a história, as características dos povos e a irredutibilidade contra o invasor; Liga dos Últimos pelo futebol amador e portugalidade profunda; Mafalda pelo humor muito humano e socio-temporal; George Orwell e Aldous Huxley pelas suas sociedades supervisionadas; John Steinbeck pelas desigualdades sociais; Marguerite Yourcenar pela análise da vida; Gabriel Garcia Marquez pela criatividade; por fim, o futebol enquanto desporto, motor de agregação social e superação individual e colectiva que serve de “leitmotiv” para a formação da banda e construção deste disco.

O plantel do F. C. 47 de Fevereiro é composto por:

El Killo (Francisco Beirão): bateria, voz, percussão

Capitão Moura (Jorge Loura): guitarra, voz

Roque Xandeiro (Nuno Xandinho): guitarra tuga e eléctrica, voz

Fiscal Santos (Pedro Santos): baixo, voz

Capadócio (Rui “Caps” Ferreira): audio

No disco jogaram “emprestados”:

Sargento Zero (Ricardo Melo): baixo

JJ (Joana Castro): treino vocal

Rui Babince (Rui Couto): voz

Calavera (Ricardo Cavalera): guitarra

Eládio Clímax (Manel Cruz): voz

Cabeça (Tiago Soares): shruti box, dhol, coro

Cabaça (André Nunes): caixa, coro

Irmãs Castro (Joana e Daniela Castro): coro

Pornotor Xispa (Hugo Correia): coro, masterização

Prof. Off & Thsenas (trancanhola, bombo, coro

Agostinho 1/2 Litro (David Leão): flauta transversal

Reverendo (Paulo Veloso): harmónica

Rui Lavaredas: crónica de jogo

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