07/01/2019

MAFALDA VEIGA | Centro de Artes de Águeda


É no aconchego da sua intimidade e no de uma guitarra que Mafalda Veiga compõe as suas canções, as quais ganham outra vida quando trabalhadas com outros instrumentos, arranjos, produção. Aliás, a Mafalda tem várias canções que, ao longo dos seus trinta anos de carreira, se “vestiram” de arranjos muito diferentes, tornando-se quase novas canções. 

Mas um reportório tão vasto basta-se a si próprio e o desafio deste espetáculo, no qual a Mafalda se apresenta em solo absoluto, é transpor essa intimidade tão dela e da guitarra e mostrá-la ao público – só a Mafalda e as suas canções, as suas guitarras (entre elas a nova guitarra azul) e muitas das ideias e instrumentos que usa e que a convocam para escrever e compor.

Para tal, é recriado em palco o ambiente da sala/estúdio da Mafalda Veiga e vários momentos vão ser construídos mesmo ali, de frente para o público, sem rede. Neste espetáculo estão contempladas algumas das canções incontornáveis da cantora, bem como do mais recente disco “Praia”, como por exemplo o tema “Olha como a vida é boa”, que integra a banda sonora da telenovela da TVI “Jogo duplo”, bem como outras que têm deixado saudade e que voltam agora a ganhar voz, tais como “Gente perdida”, “Fragilidade”, “Una Casa”, entre outras. 

Mafalda Veiga convidou também Rui Reininho a adaptar para português algumas das suas canções preferidas, o que ele fez com a classe e o humor subtil que tanto o caracterizam, sendo um dos momentos surpreendentes deste “Crónicas da intimidade de uma guitarra azul”. A Mafalda Veiga, na sua forma mais simples e direta ao coração; como só ela sabe.

12 de Janeiro - Centro de Artes de Águeda, 21.30h

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