Este disco é sobretudo um exercício de liberdade, algo que IAN muito preza e pratica, quer na forma magnífica como funde a electrónica com melodias cativantes, quer na atitude que transmite em palco, com uma imagem fortíssima.
O título esperançoso pode enganar pelo seu aparente otimismo quando comparado com o que dizem as nove canções deste disco. Mas ao mesmo tempo não o desmentem. As canções de Raivera são narrativas, pequenas vinhetas ora melancólicas (Again), mais festivas (Good Girl - 1º single) ou dolorosas (a magnífica Vera que fecha o disco de forma mais que perfeita).
A produção de Nuno Gonçalves (The Gift) é cúmplice nesse entendimento e é também por isso que "Raivera" apresenta uma coerência musical e afetiva rara.
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