08/03/2021


Depois de colaborar com projetos como The Acoustic Foundation, AWSUM, Imagina ou Leopardskin, Marta Oliveira sentiu necessidade de dar a conhecer o seu lado mais oculto e genuíno. E isso só faria sentido em nome próprio. 

Em Marta, a intimidade reflete-se nas letras e o estado de espírito numa abordagem mais crua do que alguma vez revelara. As influências neo-soul, R&B ou hip-hop da cantora definem um caminho que, em alguns momentos, se cruza com o funk que já lhe conhecíamos. 

Após o processo de composição, que foi partilhado com Gonçalo Fidalgo (guitarra), Gonçalo Salta (beats e bateria) e Ricardo Fidalgo (baixo), Marta completou a task force com Eduardo Santos (trompete), Disca-Riscos (scratch) e Marco Santos (teclados). O produtor francês Colin Girod, que apresenta no currículo colaborações com nomes como Thundercat, The Cinematic Orchestra, Nick Mulvey, Gileno Santana, S. Pedro ou Rui Massena, revelou-se fundamental para o crescimento do projecto em estúdio. 

"Give it to me" é o single que apresenta Marta em nome próprio, sem preconceitos que lhe afetem a essência. Mulher da cabeça aos pés, corpo e coração – nada faria mais sentido do que dar a descobrir o tema (e o projeto) hoje, dia 8 de Março, o Dia da Mulher. Pode ser R&B, hip-hop ou neo-soul. Talvez até todos eles. Porque o desejo não tem estilo definido e é disso que se fala e se vibra em "Give it to me".

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