25/04/2021

LUSITANIAN GHOSTS | "Exotic Quixotic"


Lusitanian Ghosts acabam de editar o seu mais recente single "Exotic Quixotic" já disponível em todas as plataformas digitais. Mas... o que é o projecto Lusitanian Ghosts? 

"O projeto Lusitanian Ghosts surge quando adquiri uma viola Amarantina da APC e a levei para Estocolmo e ofereci ao meu antigo guitarrista, Micke Ghost; antes disso eu tinha descoberto o universo dos cordofones portugueses através do meu avô Adelino Leitão, de quem herdei dois cordofones muito curiosos que me despertaram esse interesse", explica-nos Neil Leyton, Luso-Canadiano mentor do projeto. 

E em que estilo musical podemos encaixar Lusitanian Ghosts? Segundo Neil Leyton "os Lusitanian Ghosts combinam instrumentos acústicos portugueses, nomeadamente os cordofones populares regionais, num contexto de rock n roll ou seja, eu sempre escrevi, sempre compus, sempre toquei rock n roll. A questão aqui é que depois do regresso a Portugal não me fez sentido voltar a compor e escrever mais do mesmo, como se estivesse em Londres, ou Toronto, ou Estocolmo, e portanto não são só os cordofones que motivaram o voltar ao activo, digamos, como singer-songwriter, mas também as próprias temáticas que andam à volta das músicas que eu e o Micke compomos com base nos cordofones. As temáticas são diferentes, não é só rock n roll "business as usual" porque as temáticas são mais atuais e mais localizadas também." 

Mas, Lusitanian Ghosts não é um projecto de apenas duas pessoas. É sim uma constante colaboração entre músicos como nos explica Neil Leyton "eu considero sim, um projecto colaborativo, um colectivo de artistas tendo como principais compositores eu e o Sueco Micke Ghost, o Mikael Lundin, que foi meu guitarrista no último ciclo de álbum e digressões de Neil Leyton de 2004 a 2008 - na altura do álbum “The Betrayal of the Self”; mas também não só a partir dessa colaboração internacional entre Portugal e a Suécia, é um colectivo que conta com muitos "tocadores" de cordofones regionais portugueses como por exemplo o Vasco Ribeiro Casais (OMIRI) com a Braguesa, O Gajo com a Campaniça, e o Abel Beja (Primitive Reason) com a Terceira, e outros que fazem parte desse colectivo alargado de tocadores de cordofones que podem entrar e sair do alinhamento de Lusitanian Ghosts assim como acontece com outros grupos... nomeadamente, com Nick Cave & the Bad Seeds os Bad Seeds não têm que ser sempre os mesmos: é também uma espécie de colectivo."

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