Rui Reininho tem tanto de próprio como de não comum, seja entre os vivos, como entre as lembranças dos mortos que nos marcaram. Depois do famigerado “Companhia das Índias” (2008), o músico assume um percurso mais experimental com “20.000 Éguas Submarinas”, o novo disco que chega em breve às nossas mãos sedentas. "Animais Errantes" foi a primeira paragem desta viagem que Rui Reininho nos convida a fazer com esta obra.
Produzido por Paulo Borges, juntos congeminaram uma viagem que durante dois anos os levou pelos confins dos mares já dantes navegados, a passo, trote, galope, mariposa e voo, como escape de corais profundos, mas não tão fundos quanto o exercício de libertação que em breve será revelado.
Para além de Rui Reininho (vozes, gongos, taças e percussões) e Paulo Borges (piano, sintetizadores, programações e guitarras), “20.000 Éguas Submarinas” conta com a luxuosa participação de Alexandre Soares (Três Tristes Tigres, Osso Vaidoso), Pedro Jóia, Tiago Maia, Eduardo Lála, Ruca Rebordão, Moisés Fernandes, Daniel Salomé e Jacomina Kistemaker, grande referência para o disco.
Gravado entre 2018 e 2020 na LastStep Studio (Almada), por Filipe Trigo, Renato Grilo e Paulo Borges, “20.000 Éguas Submarinas” foi misturado por Francisco Grilo, com assistência de Filipe Trigo, e masterizado por Miguel Pinheiro Marques (ARDA Recorders), garantindo portentosas ondas sonoras, que se apresentam vestidas por uma capa concebida pela EVOLI, a partir de uma pintura de Jorge Curval chamada Sub Ma Iris.
O disco chega às plataformas digitais no próximo dia 11 de Junho!
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