Paulo Flores, conhecido por ser "o poeta do povo", sobe ao palco do Theatro Circo, amanhã, sexta-feira (13 de Agosto), pelas 22.00h, numa noite praticamente esgotada. Autor, compositor e intérprete, Paulo Flores constrói há vinte anos uma obra notável.
O artista soube inventar novos géneros musicais: esta Kizomba, a música de festa dos bairros, reconhecível por este revestimento eletrónico que veste e suporta uma mistura de zouk e música tradicional africana (Congo e Angola) que está então (sempre) na memória de todos. Desde a década de 2000 que Paulo Flores se reapropriou dos ritmos do Semba de outrora, introduzindo letras em português mescladas ao kimbundo falado em bairros pobres.
Paulo Flores inscreve o seu trabalho numa linguagem que assenta na procura e na valorização do património musical angolano, com espaço para a influência de outros géneros musicais. Serenatas de amor tocadas com um violão simples ou sustentado, mais envolvente, com um teclado.
"Independência", o novo trabalho discográfico de Paulo Flores, é o seu testemunho dos 45 anos de Angola como país independente. Mas o álbum também celebra os 48 anos de vida do músico, natural do Cazenga, em Luanda.
Os últimos bilhetes apenas podem ser adquiridos na bilheteira do Theatro Circo.
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