Joana Amendoeira tem disco novo – “Na volta da Maré”- com músicas de Fred Martins onde encontrou um lugar Atlântico de cruzamento entre as linguagens do Fado e outros ritmos portugueses e brasileiros que se cruzam com uma naturalidade espantosa alicerçada no canto maduro e sorridente da cantora.
O mais recente disco de Marcos Sacramento – “Caminho para o Samba” – é o primeiro constituído apenas por melodias compostas pelo próprio. Entre sambas e canções densas e luminosas, Sacramento comprova a razão de ser apontado como uma das melhores vozes da atualidade no Brasil.
Nuno Guerreiro acaba de gravar – “Na hora certa”- onde encontra as melodias de Pedro Jóia trazendo o seu universo particular, a sua voz tão especial, a sua história tão rica ao universo ibérico de Jóia e criando um objeto artístico onde se revela mais do que nunca, onde se despe de medos e pudores e faz de cada canção uma história em nome próprio.
Os três discos têm em comum o letrista – Tiago Torres da Silva – que assina todas as letras mostrando assim, através de três vozes tão distintas, como se desdobra em mil para encontrar as palavras certas para cada voz.
O letrista é o mesmo mas os ritmos vão do fado ao samba, passando pela pop, pelas baladas cruzando instrumentos que vão do acordéon à guitarra portuguesa passando pelo bandolim, pela flauta, pela guitarra clássica, pelo contrabaixo ou pelas percussões que ora evocam ritmos portugueses, ora evocam ritmos brasileiros.
São estes três recentes discos que os artistas vão mostrar ao público pela primeira vez no palco do Coliseu de Lisboa. O espetáculo tem direção do próprio Tiago Torres da Silva, participação especial de Fred Martins e 11 músicos em cena.
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