Em suspenso: o mundo, o tempo, a respiração. Resistir como acto de criação. Criar como acto de resistência. “Suspenso” é a forma que a música toma nesse silêncio, a forma que a música toma nesse isolamento, escapando dos seus limites físicos, procurando um outro mundo, um outro tempo, uma outra respiração.
Depois de “Traces of Cities” (2013) e “Boundaries” (2019), o cantor Manuel Linhares lança este novo álbum “Suspenso”. Um trabalho apoiado pela DGartes, lançado pelo carimbo Porta-Jazz e que conta com um extraordinário elenco de músicos nacionais e internacionais que trabalharam parcialmente à distância, procurando desafiar os limites físicos impostos por esta pandemia.
Com produção e participação do multi-instrumentista brasileiro António Loureiro, que juntou à banda de Manuel Linhares - Paulo Barros no Piano e José Carlos Barbosa no Contrabaixo - a participação especial do Coreto Porta-Jazz, do saxofonista americano David Binney ou dos brasileiros Frederico Heliodoro, Rubinho Antunes e ainda Alexandre Andrés. Um elenco internacional ao que se junta o argentino Guillermo Klein, conceituado pianista e arranjador de um tema de "Suspenso" e ainda com uma letra da rapper e letrista Capicua.
Com este seu terceiro álbum, Manuel Linhares reforça os seus argumentos dentro do panorama do jazz português, onde para além de se salientar como uma das poucas vozes masculinas da atualidade, apresenta também um trabalho inteiramente composto por repertório original e de enorme criatividade.
Dia 4 de Fevereiro no Grande Auditório do Teatro Rivoli no Porto, Manuel Linhares acompanhado por Paulo Barros no piano, José Manuel Barbosa no contrabaixo e João Cunha na bateria, e ainda o convidado especial António Loureiro nos teclados, sobe ao palco do 12º festival Porta-Jazz, numa estreia absoluta de "Suspenso".
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