Aos 40 anos de carreira, o percurso de Flak é de imensa relevância na história da música portuguesa. Co-fundador dos Rádio Macau, com os quais editou oito discos e compôs canções como “Amanhã é Sempre Longe Demais”, “Anzol” ou “Elevador da Glória”, a sua carreira a solo teve início em 1998 e desde então tem vindo a colecionar parcerias de inegável pertinência artística.
Desta vez, fruto da solidão que o confinamento promoveu, Flak decidiu regressar ao registo eletrónico e, durante o processo, convidou um autor amigo que fosse capaz de gerar desordem e imprevisibilidade à sua obra. Assim nasceu “A Liberdade é Cara”, resultado do encontro com o cabo-verdiano Cachupa Psicadélica, perito em colaborações bem sucedidas, entre os quais com Acácia Maior, Branko (Buraka Som Sistema), Cristina Branco e Mayra Andrade.
Nas palavras de Flak: Há algum tempo que tinha vontade de trabalhar com o Lula's (Cachupa Psicadélica). Gosto da sua música e energia. Se, por um lado, temos muito em comum, também é muito aquilo que nos diferencia. “A Liberdade é Cara”. Escolher entre o que podemos consumir é a liberdade que temos. Uma liberdade ilusória.
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