25/03/2024

RUI FERNANDES LEVA A VIOLA AMARANTINA A BARCELOS

Depois do sucesso do lançamento do álbum duplo de composições originais para viola amarantina do músico Rui Fernandes, em 2022, surge agora uma digressão dedicada a este instrumento tradicional de Amarante. Juntamente com três músicos da área do jazz, Pedro Neves, piano, Miguel Ângelo, contrabaixo e Ricardo Coelho, percussão, fizeram arranjos com múltiplas influências que resultou num som novo porque, na verdade, não existe mais nenhum quarteto no mundo que tenha como centro de atenção a viola amarantina. A digressão vai passar por Barcelos no dia 6 de Abril: Rui Fernandes vai realizar um showcase a solo, e um workshop na Casa da Criatividade às 16.30H. 

A digressão da Viola Amarantina continuará no dia 15 de Junho: Rui Fernandes atua em quarteto no Festival Rádio Faneca, em Ílhavo. Dia 25 de Julho é a vez das Caldas da Rainha, onde atuam no Centro Cultural e de Congressos. Mais para o final do ano, a 8 de Novembro, seguem para Vila Nova de Famalicão, onde atuam na Casa das Artes. Dia 16 de Novembro atuam em São Martinho de Anta, em Sabrosa, no Espaço Miguel Torga. A 23 de Novembro é a vez do Teatro Municipal de Vila Real. E a 22 de Dezembro Rui Fernandes atua a solo em Oliveira do Hospital. 

O músico de Vila Real entende que é a hora da viola amarantina se mostrar mais. Assim sendo, a solo, em duo ou em quarteto, este músico vai percorrer Portugal, e Espanha, dando a conhecer a Fernandinha, Dolente na Tarde Calma, Era Uma Vez um Souto ou Sónia, músicas que integram o álbum e que são bons exemplos da versatilidade e riqueza tímbrica da viola. A digressão vai servir também para apresentar novas composições originais de um novo trabalho que deverá sair em Julho, em quarteto, esperando-se que seja a consolidação e a afirmação definitiva da viola amarantina como instrumento solista e o seu reconhecimento no território nacional, a par de outras violas de arame existentes em Portugal. 

Rui Fernandes foi desafiado a praticar a viola amarantina, em 2018, e dedicou-se, deste então, a criar composições originais com o propósito de ajudar a divulgar este instrumento, contribuindo para que se saiba que, apesar do nome, esta é uma viola do mundo. Para isso, explorou timbres, técnicas, acordes e arpejos construindo, em cada música, uma variedade enorme e surpreendente de momentos musicais.

Sem comentários:

/>