Carmen Souza apresenta em Portugal no dia 31 de Janeiro o seu novo disco, “Port’ Inglês”,
onde conta as histórias esquecidas das marcas deixadas na cultura Cabo-Verdiana, pela
presença Britânica em Cabo Verde. Neste disco, o Jazz na música e voz de Carmen Souza
representa uma linguagem de liberdade que é significativa para todas as culturas, combinando
na perfeição com músicas e ritmos tradicionais como Funana, Contradança, Morna ou
Mazurca. Para esta rica tapeçaria musical contribuíram um grupo de talentosos músicos de
origem Lusófona e Britânica.
“Port’ Inglês” já foi lançado em alguns países, em Setembro de 2024, e tem conquistado
algumas tabelas de música: #5 no World Music Charts Europe; Top 40 dos Melhores Álbuns do
Ano 2024 - World Music Charts Europe; #2 na LIMúR: Raiz Iberian Roots Music Chart / Lista
Ibérica de Músicas de Raíz; #27 na Transglobal World Music Chart. A crítica tem-se rendido
também ao novo disco (ver alguns exemplos em baixo). No início deste ano foi anunciado que
o disco está nomeado para os German Record Critics Awards na categoria de Best World Music
Album.
Depois de residir em Londres durante 16 anos, Souza usa a sua música para mergulhar nas
ligações inesperadas entre a sua terra ancestral, Cabo Verde, e o Reino Unido, país que tem
alimentado a sua criatividade. Inspirada na sua tese de mestrado sobre a presença Britânica
em Cabo Verde, Carmen Souza embarcou numa viagem profundamente pessoal e
musicalmente enriquecedora, elaborando uma coleção de canções originais profundamente
enraizadas no espírito das ilhas. Reconta as histórias dos encontros destas duas culturas e o
seu impacto duradouro em Cabo Verde após séculos de presença Inglesa. Esta viagem é uma
prova da sua paixão e dedicação à sua arte, convidando o público a partilhar a sua exploração
musical.
“Depois da vasta pesquisa que fiz para a minha tese de mestrado era impossível não expressar
as minhas descobertas através da minha música. Imediatamente senti-me inspirada para
compor/escrever estas canções que personificam este período histórico. O álbum investiga
temas de identidade cultural, resistência, colonialismo e descolonização destacando a ligação
entre Cabo Verde e o Reino Unido. A inspiração veio de contos populares, contos do mar e até
mesmo da música folclórica Britânica.”
Tal como as pessoas que habitam as ilhas, a música de Cabo Verde é de origem cultural
mestiça. Carmen Souza e Theo Pascal, há mais de duas décadas, que arriscam com o seu som
único, usando o Jazz para criar uma nova sonoridade musical Crioula com o seu ADN
Lusófono/Cabo Verdiano.
A voz de Carmen Souza apresenta uma variedade de registos
texturizados que exploram as subtilezas da sua capacidade expressiva.
Neste disco contam com os músicos Deschanel Gordon (UK), Diogo Santos (PT), João Oliveira
(Angola) no piano. Na bateria, dois Londrinos de origem Lusófona - Elias Kacomanolis
(Moçambique/UK) e Zoe Pascal (PT/UK ). No trompete, Mark Kavuma (Uk) e Gareth Lockrane
na flauta (UK). Theo Pascal no baixo e contrabaixo, Carmen Souza também no piano e violão.
Em Fevereiro Carmen Souza e Theo Pascal iniciam uma digressão que vai passar por Grândola,
Lagoa, Portalegre, Loulé, e outras localidades a anunciar.
Agenda:
07 de Fevereiro | Festival Microsons, Grândola (21.30h)
08 de Fevereiro | Auditório Carlos do Carmo, Lagoa
15 de Fevereiro | Centro de Artes e Espetáculo, Portalegre
10 de Maio | Cine-Teatro Louletano | Concerto de apresentação do Festival MED (21.30h)
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