De 19 a 21 de setembro, o Castelo de Leiria transforma-se novamente num lugar de encontro e criação. Entre muralhas onde o tempo ecoa, o ÁGORA instala-se com uma programação intensa, condensada em apenas 3 dias. Uma programação livre e multidisciplinar, onde se cruza a música, performance, instalação e o património histórico-cultural da cidade de Leiria.
Entre os novos nomes que se juntam à programação está Sheherazaad, artista indo-americana que apresenta o disco Qasr, um trabalho visceral e íntimo, onde sons eletrónicos e melodias tradicionais se encontram para narrar histórias de amor, exílio e pertença. Lyra Pramuk, voz marcante da cena experimental, traz ao Castelo um concerto que é também ritual — onde corpo, voz e tecnologia se fundem num gesto sonoro único.
O duo Joana Guerra & Yaw Tembe, com violoncelo, trompete e eletrónica, constrói uma performance sensorial onde improvisação e composição se cruzam com silêncio, ruído e memória. Bárbara Paixão e Artur Pispalhas apresentam a instalação “Povo Pássaro”, uma nova criação que nasce no Ágora. Uma instalação que quer ser mais uma pedra contra os tanques de guerra, assim como mais um papagaio de papel no ar. Um apelo à resistência, um grito pela existência.
A estes nomes juntam-se os já anunciados: Abdullah Miniawy, artista e poeta egípcio com o espetáculo The Evens, Rahma; Tó Trips & Fake Latinos, que apresentam o disco Dissidente; os Memória de Peixe, com o seu mais recente disco III; o percussionista Pedro Almiro, com um concerto de forte componente acústica e eletrônica; e a Raquel André, com o espetáculo Belonging uma reflexão sensível e coletiva sobre identidade e pertença.
ÁGORA é um projeto cultural, que ao longo de três dias, propõe um programa de música, artes performativas, instalações artísticas e ativa uma fruição e reflexão do património (i)material no seio do Castelo de Leiria.

Sem comentários:
Enviar um comentário