20/11/2024

CARA DE ESPELHO | Guimarães

No dia 30 de Novembro, sábado, às 21.30h, o Centro Cultural Vila Flor (CCVF), em Guimarães, vai reunir, no mesmo palco, um conjunto de talentos de algumas das bandas mais relevantes e inventivas da música portuguesa dos últimos anos. 

O ponto de partida deste "Cara de Espelho" são as palavras e composições de Pedro da Silva Martins (autor e compositor de Deolinda, Ana Moura, António Zambujo, Lena d ́Água), às quais se associam as construções de instrumentos e arranjos de Carlos Guerreiro (Gaiteiros de Lisboa, José Afonso, Fausto, GAC), o baixo de Nuno Prata (Ornatos Violeta), as guitarras de Luís J Martins (Deolinda, António Zambujo, Cristina Branco) e as percussões de Sérgio Nascimento (Sérgio Godinho, David Fonseca, Humanos, Deolinda) para servir a voz profunda, envolvente e inconfundível de Maria Antónia Mendes (A Naifa, Señoritas). 

"Cara de Espelho" é o nome deste novo coletivo de reconhecidos artistas portugueses. O como e a razão do seu encontro passam por desvendar uma identidade sonora e poética devedora da riqueza da música popular e tradicional portuguesa. Sempre com os olhos postos num futuro que exige renovação, intervenção e compromisso com o mundo. 

Os dois singles de estreia, ‘Corridinho Português’ e ‘Político Antropófago’, serviram como porta de entrada para a sonoridade desta nova banda portuguesa que junta músicos que, nos últimos anos, deram vida a alguns dos mais relevantes e inventivos projetos da música portuguesa como os Deolinda, A Naifa, Ornatos Violeta, Gaiteiros de Lisboa, Humanos, entre outras origens e espelhos musicais.

TELMO MIRANDA | Tributo a Marco Paulo

O músico e cantor Telmo Miranda, companheiro de estrada e amigo de Marco Paulo anuncia o lançamento do espetáculo “Maravilhoso Coração – Tributo a Marco Paulo”. Um tributo em homenagem ao maior ícone da música ligeira portuguesa, cujo objetivo é evocar a memória do cantor recentemente desaparecido, num espetáculo cheio de emoção, amor e muita luz ao som dos grandes êxitos deste enorme artista reconhecido por todos. 

Espetáculos nacionais que se irão realizar de norte a sul do país e além-fronteiras, que se pretendem cheios de público a entoar músicas que todos cantam e conhecem tão bem. Este é um tributo imprescindível no panorama artístico nacional em que o cantor Telmo Miranda, como membro da equipa musical de Marco Paulo e seu companheiro de estrada o poderá protagonizar com todo o crédito, capacidade e competência. 

O espetáculo protagonizado por Telmo Miranda, conta com produção própria, terá uma duração de 110 minutos e irá perfazer o vasto reportório de Marco Paulo, incluindo novos arranjos sem perder a essência romântica característica da sua música. A banda é composta por oito músicos em palco mantendo as duas backing vocals, Carla Ribeiro e Elisabete Brás, que acompanharam Marco Paulo nos últimos anos e participaram em todos os seus programas “Alô Marco Paulo” na SIC. 

Será um espetáculo meticulosamente produzido com um alinhamento superior a vinte canções, incluindo imagens emocionantes de Marco Paulo, revivendo alguns momentos da sua carreira. Um LED Wall fará parte do cenário e um amplo projeto de iluminação acompanhará cada tema interpretado por Telmo Miranda, em momentos únicos de homenagem a este ícone da Música Portuguesa.

RITA ONOFRE | Tatuei-te no Peito

Foto: Lucas Coelho

Em 2023, Rita Onofre, cantora e compositora, estreava o seu álbum de estreia “hipersensível”, agora a 20 de novembro a artista lança duas novas versões de canções do disco num lançamento intitulado “tatuei-te no peito”. Novos arranjos e versões vão poder ser vistas ao vivo em concertos em Lisboa a 19 de Dezembro (Titanic Sur Mer) e a 8 de Fevereiro de 2025, em Tondela (ACERT).

ABRIL BELGA | Velhos Amigos

Depois de apresentar o duplo "Superadultos/Velhos Amigos", Abril Belga – projeto musical do artista brasileiro Gabriel Franco – chega com o disco inédito "Metrô Hi-Fi".

Dotada de uma ironia sincera e envolvente, a obra foi construída a partir de um incidente: a ponte do violão de Gabriel, que manuseia o instrumento desde a infância, quebrou; desde então o músico compõe tocando com as suas guitarras. 

O álbum, “um disco de guitarra”, chega acompanhado pelo vídeoclipe da faixa "Sempre Lotado", uma crítica à vida atribulada do trabalhador brasileiro. 

 

ANDRÉ VIAMONTE | Cordis Motus

"Esta peça faz parte do capítulo Core II da ORENDA e apropriadamente intitulada "Cordis Motus", que significa movimento do coração. Reflete inocência e alegria. Com uma paisagem sonora de coral infantil, toca acordes profundos de nostalgia nos ouvintes e os coloca bem nos dias inocentes e despreocupados da infância. 

Uma faixa que direciona o pensamento para a aceitação da vida, traz relaxamento e paz à alma através de suas suaves melodias. Encarar a simplicidade como uma ocasião alegre deixa a pessoa com uma nova atitude perante a vida​."

 

ERCA | Dance In The Shadow

"Dance In The Shadow", é este o mais recente single do artista ERCA.

 

19/11/2024

COISAS BUNITAS - CELEBRAR SARA TAVARES

Faz hoje um ano que Sara Tavares nos deixou e, para assinalar esta data, acontece o espetáculo de homenagem e celebração da sua vida e obra, num Coliseu dos Recreios de Lisboa, esgotado com muita gente “bunita” junta num só palco e numa só noite. 

O prelúdio estará nas mãos de Moullinex que pelas 21.10h irá fazer um set de DJ com base nos últimos 4 temas lançados pela Sara. O concerto, terá menos um convidado, uma vez que Richie Campbell está impedido de participar por motivos de saúde. 

Ana Moura, Capicua, Carlão, Dino D' Santiago, Djodje, Ivandro, Luiz Caracol, Lura, Miroca Paris, Nancy Vieira, Nenny, Samuel Úria, Selma Uamusse, Slow J e Toty Sa’Med - irão juntar-se a toda a equipa que acompanhava a Sara Tavares – os seus músicos e técnicos – para nos proporcionarem um momento que, não temos dúvida, será memorável! 

“Coisas Bunitas – Celebrar Sara Tavares” será uma oportunidade única para todos podermos reviver a Sara Tavares e a sua música e, ao mesmo tempo, celebrar e homenagear, em boa companhia, esta Pessoa e esta Artista que tanto nos deu!

CARA DE ESPELHO EM CONCERTO

A banda Cara de Espelho prepara-se para dois concertos que prometem marcar o encerramento do ano musical de 2024. No dia 29 de Novembro, a formação sobe ao palco do São Luiz Teatro Municipal, em Lisboa, e no dia seguinte, 30 de Novembro, estreia-se no Centro Cultural Vila Flor, em Guimarães.

CARTAZ | Concerto

18/11/2024

GUITARRISTA DOS XUTOS & PONTAPÉS, JOÃO CABELEIRA, GRAVA ÁLBUM EM PARCERIA COM A BANDA THE ZOO

O guitarrista dos Xutos & Pontapés, João Cabeleira grava disco em parceria com a banda The Zoo, é co-autor e toca em 5 das 10 faixas do disco “ Gravidade Zero“.

Os The Zoo não são estreantes. Nasceram em 2006 na Linha de Sintra e mantêm-se ativos 16 anos depois, tendo pelo caminho somado amizades e parcerias que os motivaram a prosseguir a consumação da sua ideia: a fusão da eletrónica com o “rock” orgânico, canções em português. Sandra Jorge (sintetizadores, samples e voz) e Victor Ventura (guitarras, sintetizadores e voz) são o núcleo duro dos The Zoo. Influenciados pela “new wave” e “pós punk”,desde cedo souberam rodear-se não só pelos melhores mas também pelos mais diversos. 

No álbum de estreia “Arena”, por exemplo, tocavam Tiago Lopes (Golpe de Estado, Linha Geral, Rodrigo Leão), mas também o sueco Magnus Larsson da banda “punk” Texas Motherfuckers. A masterização foi entregue ao reputado Tó Pinheiro da Silva, provavelmente o melhor engenheiro de som português, com ouvidos e mãos que passaram por discos de artistas tão diversos como Madredeus e Dulce Pontes ou Sérgio Godinho, GNR e Rádio Macau.

BUBA ESPINHO | Coliseu dos Recreios

17/11/2024

GISELA JOÃO LANÇA O NOVO SINGLE "A MORTE SAIU À RUA"

“A Morte Saiu à Rua” é o primeiro single do novo álbum de Gisela João, que será editado em janeiro de 2025. “A Morte Saiu à Rua” é uma edição da MAR Records / Gisela João, com distribuição da Universal Music Portugal. Neste single, Gisela João reimagina e reinterpreta a icónica canção de Zeca Afonso, de 1972. 

A sua voz, forte e feminina, dá nova vida a esta peça de resistência, acrescentando profundidade e criando uma mistura inesquecível entre tradição e contemporaneidade, afirmando um Portugal vivo e democrático. A revolução não se esgota num momento específico da história e a ligação de Gisela João a este imaginário continua, após o espetáculo inédito que marcou as celebrações dos 50 Anos do 25 de Abril e da democracia em Portugal, ao longo deste ano. 

A luta pela liberdade continua a ser diária, e Gisela João acredita que só existe como pessoa e pode expressar-se através da sua voz, precisamente porque a liberdade existe e é defendida e celebrada diariamente. Este single parte de um desejo antigo da artista de homenagear autores que sempre admirou — e sempre cantou —, bem como de celebrar e lembrar a importância da liberdade. Liberdade essa, tão incontornável que, no entender de Gisela João, não pode ficar apenas pelos palcos e deve ser eternizada através da edição de um disco, perpetuando, assim, a memória coletiva através de canções que tornou suas. 

Ao interpretar este tema, a artista transmite um sentido de liberdade plena, celebrando a alegria de viver numa sociedade democrática e livre. Encarando o fado como uma expressão de resistência romântica, Gisela João consegue capturar a sua riqueza histórica e profundidade emocional, elevando-o para além da tristeza. Assim, torna-se numa genuína tradução da vida.

Bombazine | Samba Celta

Bombazine, as novas caras do indie português, lançaram na passada sexta-feira, no dia 15 de Novembro, o seu tão aguardado LP de estreia - “Samba Celta”. Para celebrar este lançamento, está já marcada uma Listening Party no dia 21 de novembro (quinta-feira), na Collect, em Lisboa, às 19 horas. A entrada será livre. 

O novo projeto de originais é fruto de cerca de um ano de trabalho criativo da banda em estúdio, culminando numa viagem por 9 faixas que consolidam as raízes e influências da banda, pintando-as na tela de um Portugal moderno.

16/11/2024

PODCAST 33 ROTAÇÕES

Já está disonível para audição no Spotify o novo episódio do Podcast 33 Rotações. Yosune apresenta o EP "Madre Tierra".
 

LUÍS PUCARINHO | Só As Perguntas Abrem Portas

"Conheci a música de Luís Pucarinho na altura do seu segundo álbum a solo, “Orgânica mente humana”. Tinham já ficado para trás os Sons de Cá, o seu projecto em grupo, e também a estreia em nome próprio e em longa-duração com “Na Rua Amarela”, de 2011. Mas, de 2015 até aos dias de hoje, tenho tentado acompanhar a música deste cantautor ora mais próximo do rock ora bem fundado nas tradições portuguesas e nas do seu Alentejo natal. 

Vê-lo ao vivo foi aliás a confirmação da sua escrita bastante confessional, tal é por vezes o despojamento na sua entrega às canções que nos apresenta. E, seis anos depois de “Saia rodada”, o seu terceiro álbum a solo, Luís Pucarinho traz-nos o novo capítulo desta sua aventura musical: “Só as Perguntas Abrem Portas”. E há de facto inquietação a rodos neste novo disco do cantautor nascido em Alcácer do Sal - isto desde a primeira faixa, “Animais”, onde nos diz “Não quero mais viver para tapar um vazio / E afundar o ser”. 

Vemos aqui o quotidiano dissecado por alguém que não fica “a ver a vida da janela”, mas que a sente na carne e que a transporta para as suas canções de uma forma despudorada. Luís Pucarinho interroga o mundo e interroga-se como ente criativo que faz parte do mesmo, envolvendo-nos num abraço em que nos faz recordar que “nós somos só pessoas”. Mas ele, que não é “quadrado nem articulado” no seu parecer, como canta em “Mãe”, não receia de facto mostrar as suas fragilidades como ser humano. É essa aliás uma das suas “fortalezas” como cantautor, inserindo-se numa linhagem que vem dos jograis medievais e que segue pelos cantores folk do século XX que mostraram a sua alma naquilo que cantavam, ao mesmo tempo que punham dedos nas feridas da sociedade. 

 “Só queria ter a solução / resolver tudo de rajada /mas há quem faça revisão de quantos / vão ficar sem nada”, canta-nos Luís Pucarinho em “Janela”. Não será esse o seu caso, já que, apesar da nota de algum desencanto que transparece em canções como “Carta ao Meu País”, é também ele a salientar que “existe sempre um bom dia para dizer / O Amor sem hesitar põe-se a pensar / E junta poesia para escrever”. A sua poesia salta das palavras e passa para a música, vivendo também de cumplicidades como as que o ligam aos músicos Zé Peps ou Mário Lopes, ele que nos apresentou já duetos com Jorge Benvinda (dos Virgem Suta) ou Duarte (um dos mais notáveis fadistas desta geração). Afinal, “quantas coisas minhas são só tuas”? Ou será que o Luís Pucarinho é um alter-ego de nós todos neste Portugal de 2024?... (João Carlos Callixto)
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