Susana Félix, está de regresso aos discos com "Procura-se" (Farol, 2011), um disco onde a artista procura fazer o "novo"; um disco diferente no conceito e na sonoridade.
Portugal Rebelde - Treze anos depois do primeiro disco, este é o álbum que há muito tempo procurava?
Susana Félix - Todos os álbuns que fiz foram álbuns representativos dos momentos em
que foram gravados. Todos foram feitos de forma muito sentida e justa consoante
cada momento da minha carreira. Essa é a minha procura constante... e este álbum não é excepção.
PR - “Procura-se” marca o
início de um novo ciclo?
SF - Penso que sim. O resultado
final deste álbum demonstra isso. No diferente conceito e sonoridade... Na
forma não convencional como o disco foi produzido, os arranjos as letras... É
francamente um disco diferente dos que fiz
até agora!
PR - Numa frase apenas - ou duas
- como caracterizaria este
"Procura-se"?
SF - Descobrir o prazer procurar... fazer o “novo” e não “de novo”.
PR - Este disco inclui duas
versões, uma de Marcelo Camelo e outra dos Xutos & Pontapés. A que se ficou
a dever a escolha das canções “Está bom” e “Mundo ao contrário”?
SF - As canções em si. São
grandes canções. Pelo que dizem, da forma como foram construídas e a forma como
poderiam soar no contexto geral deste disco e das canções originais que o
compõem. Para além do desafio enorme que é criar uma versão: reinventar sob
outra perspectiva algo que já é muito bom.
PR - Podemos afirmar, que
estamos na presença do disco mais “Pop” da sua carreira?
SF - Sim é um álbum de um
universo muito “pop”! Aproveitando ao máximo toda a liberdade criativa que a
“pop” oferece, sem descaracterizar a minha forma de escrever canções.
PR - “Procura-se” inclui
também um dueto com Jorge Drexler em “A idade do Céu”. Como é que surgiu esta
oportunidade?
SF - A oportunidade surgiu da
vontade de o fazer de ambas as partes! Foi
um encontro muito feliz ter tido a oportunidade de registar essa partilha
com um cantor e compositor que tanto admiro.
PR - Para terminar, depois do
disco, vamos ter oportunidade de ouvir as canções de “Procura-se” em palco?
SF - Sim. Depois de criadas as
canções, é no palco que elas vivem e crescem perante o objectivo de tudo isto:
o público.
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